Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000400014 |
Resumo: | OBJETIVO: A proposta do trabalho foi verificar a relação entre defeitos do esmalte e atraso da erupção dentária com prematuridade. MÉTODOS: A amostra consistiu de 100 crianças prematuras, entre seis meses a seis anos de idade em acompanhamento no Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da USP. Foi feita uma anamnese da cavidade bucal por apenas um observador, avaliando o tempo da erupção dentária e a ocorrência de defeitos no esmalte. Realizou-se também uma avaliação médica, com dados referentes a possíveis problemas durante o período pré-natal, neonatal e pós-natal. A avaliação estatística utilizou análise descritiva, freqüência média e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Defeitos apareceram em 35% das crianças prematuras; 51,43% das que tinham defeitos haviam nascido com peso baixo (< 2500g) comparados aos 14,29% que haviam nascido com peso normal (>2500g) . Não houve relação entre ocorrência de defeitos com baixo Boletim de Apgar em 1 minuto, 2 minutos e 5 minutos (p=0,628; p=0,308; p=0,193). Os defeitos mais comuns foram as opacidades brancas, tanto na dentição decídua (19%) quanto na permanente (100%). Os terços incisais e cervicais das superfícies vestibulares foram os mais afetados com valores de 88,04% na dentição decídua e 100% na permanente. Cerca de 42% das crianças tiveram dentes irrompidos entre 6 e 10 meses. CONCLUSÃO: Crianças prematuras podem apresentar defeitos do esmalte causados por diferentes fatores durante a gravidez com uma possível associação entre baixo peso e defeito. Os dentes irromperam em tempo normal, no entanto, o número total de dentes até os 36 meses foi menor do que os encontrados em crianças nascidas a termo. |
id |
AMB-1_9e529d353578c9ec4c2fd2850a250363 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302005000400014 |
network_acronym_str |
AMB-1 |
network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematurasPrematuridadeDefeitos do esmalteErupção dentáriaOBJETIVO: A proposta do trabalho foi verificar a relação entre defeitos do esmalte e atraso da erupção dentária com prematuridade. MÉTODOS: A amostra consistiu de 100 crianças prematuras, entre seis meses a seis anos de idade em acompanhamento no Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da USP. Foi feita uma anamnese da cavidade bucal por apenas um observador, avaliando o tempo da erupção dentária e a ocorrência de defeitos no esmalte. Realizou-se também uma avaliação médica, com dados referentes a possíveis problemas durante o período pré-natal, neonatal e pós-natal. A avaliação estatística utilizou análise descritiva, freqüência média e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Defeitos apareceram em 35% das crianças prematuras; 51,43% das que tinham defeitos haviam nascido com peso baixo (< 2500g) comparados aos 14,29% que haviam nascido com peso normal (>2500g) . Não houve relação entre ocorrência de defeitos com baixo Boletim de Apgar em 1 minuto, 2 minutos e 5 minutos (p=0,628; p=0,308; p=0,193). Os defeitos mais comuns foram as opacidades brancas, tanto na dentição decídua (19%) quanto na permanente (100%). Os terços incisais e cervicais das superfícies vestibulares foram os mais afetados com valores de 88,04% na dentição decídua e 100% na permanente. Cerca de 42% das crianças tiveram dentes irrompidos entre 6 e 10 meses. CONCLUSÃO: Crianças prematuras podem apresentar defeitos do esmalte causados por diferentes fatores durante a gravidez com uma possível associação entre baixo peso e defeito. Os dentes irromperam em tempo normal, no entanto, o número total de dentes até os 36 meses foi menor do que os encontrados em crianças nascidas a termo.Associação Médica Brasileira2005-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000400014Revista da Associação Médica Brasileira v.51 n.4 2005reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302005000400014info:eu-repo/semantics/openAccessCaixeta,Fabíola FerreiraCorrêa,Maria Salete Nahás Pirespor2005-08-24T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302005000400014Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2005-08-24T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
title |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
spellingShingle |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras Caixeta,Fabíola Ferreira Prematuridade Defeitos do esmalte Erupção dentária |
title_short |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
title_full |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
title_fullStr |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
title_full_unstemmed |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
title_sort |
Os defeitos do esmalte e a erupção dentária em crianças prematuras |
author |
Caixeta,Fabíola Ferreira |
author_facet |
Caixeta,Fabíola Ferreira Corrêa,Maria Salete Nahás Pires |
author_role |
author |
author2 |
Corrêa,Maria Salete Nahás Pires |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Caixeta,Fabíola Ferreira Corrêa,Maria Salete Nahás Pires |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prematuridade Defeitos do esmalte Erupção dentária |
topic |
Prematuridade Defeitos do esmalte Erupção dentária |
description |
OBJETIVO: A proposta do trabalho foi verificar a relação entre defeitos do esmalte e atraso da erupção dentária com prematuridade. MÉTODOS: A amostra consistiu de 100 crianças prematuras, entre seis meses a seis anos de idade em acompanhamento no Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da USP. Foi feita uma anamnese da cavidade bucal por apenas um observador, avaliando o tempo da erupção dentária e a ocorrência de defeitos no esmalte. Realizou-se também uma avaliação médica, com dados referentes a possíveis problemas durante o período pré-natal, neonatal e pós-natal. A avaliação estatística utilizou análise descritiva, freqüência média e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Defeitos apareceram em 35% das crianças prematuras; 51,43% das que tinham defeitos haviam nascido com peso baixo (< 2500g) comparados aos 14,29% que haviam nascido com peso normal (>2500g) . Não houve relação entre ocorrência de defeitos com baixo Boletim de Apgar em 1 minuto, 2 minutos e 5 minutos (p=0,628; p=0,308; p=0,193). Os defeitos mais comuns foram as opacidades brancas, tanto na dentição decídua (19%) quanto na permanente (100%). Os terços incisais e cervicais das superfícies vestibulares foram os mais afetados com valores de 88,04% na dentição decídua e 100% na permanente. Cerca de 42% das crianças tiveram dentes irrompidos entre 6 e 10 meses. CONCLUSÃO: Crianças prematuras podem apresentar defeitos do esmalte causados por diferentes fatores durante a gravidez com uma possível associação entre baixo peso e defeito. Os dentes irromperam em tempo normal, no entanto, o número total de dentes até os 36 meses foi menor do que os encontrados em crianças nascidas a termo. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000400014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000400014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302005000400014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.51 n.4 2005 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
instacron_str |
AMB |
institution |
AMB |
reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
_version_ |
1754212826764804096 |