Fluxo no ducto venoso e na veia cava inferior dos fetos em gestações isoimunizadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lage,Eura Martins
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Cabral,Antônio Carlos Vieira, Leite,Henrique Vitor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000500020
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a velocidade de fluxo na veia cava inferior e no ducto venoso em fetos, nas gestações isoimunizadas. MÉTODOS: De junho de 1999 a junho de 2004, foram avaliados 61 fetos, entre 27 e 35 semanas, de gestantes portadoras de isoimunização por antígenos eritrocitários. Em todos os fetos foram avaliadas as velocidades de fluxo na veia cava inferior e no ducto venoso. Obteve-se amostra de sangue fetal para determinação dos valores da hemoglobina e calculou-se o déficit da concentração de hemoglobina. Esses fetos foram divididos em quatro grupos, de acordo com o déficit da concentração de hemoglobina: fetos não anêmicos, anêmicos leves, anêmicos moderados e anêmicos graves. Utilizou-se o teste Qui-quadrado para comparar os quatro grupos de fetos quanto à proporção da alteração da velocidade média de fluxo na veia cava inferior e no ducto venoso. RESULTADOS: A velocidade de fluxo na veia cava inferior estava alterada em 3,8% dos fetos não anêmicos, em 3,1% dos fetos com anemia leve, em 40% dos anêmicos moderados e em 76% dos fetos com anemia grave. Já a velocidade de fluxo no ducto venoso estava alterada em 7,7% dos fetos não anêmicos, em 3,1% dos fetos com anemia leve, em 32,5% dos anêmicos moderados e em 68% dos fetos com anemia grave. O valor p foi inferior a 0,001. CONCLUSÃO: Verificou-se aumento da freqüência de alteração da velocidade de fluxo na veia cava inferior e no ducto venoso à medida que a anemia se agravava.
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