Transfusão de hemocomponentes em recém-nascidos de termo e prematuros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000300007 |
Resumo: | OBJETIVO: Comparar o consumo de hemocomponentes entre recém-nascidos (RN) de termo (RNT) e pré-termo (RNPT) e correlacionar esse consumo ao tipo de tratamento dispensado à sua patologia: clínico ou cirúrgico; acidentes hemorrágicos e sobrevida. CASUÍSTICA E METODOLOGIA: 48 RNs classificados em dois grupos: 26 RNT e 22 RNPT receberam 251 unidades de hemocomponentes: 177 unidades de concentrado de hemácias (CH), 36 de concentrado de plaquetas (CP), 30 de plasma fresco congelado (PFC) e oito de sangue total (ST), no período de 186 dias. Foi analisado o consumo de hemocomponentes em cada grupo, e na razão do número de RNs vivos por dia, até o 120º dia. RESULTADOS: O consumo médio de hemocomponentes foi de 7,31 unidades para RNPT e 3,46 para RNT. A análise de consumo diário revelou que a maior parte ocorreu em RNs sob tratamento clínico antes do 60º dia de vida (d.v.) e que um aumento após o 86º d.v. pode ser atribuído a um aumento de cirurgias nessa fase. Os acidentes hemorrágicos predominaram em RNPT com plaquetometria inferior a 60.000/mm³. Foi constatada uma tendência inversamente proporcional entre o número de transfusões e a sobrevida. CONCLUSÕES: Os RNPT consumiram mais hemocomponentes que os RNT. Esse consumo estava ligado à patologia de base. Foi sugerido que a transfusão profilática de CP em RNPT poderia reduzir o número de hemorragias, além do consumo de CH nesse grupo. Mais de dez transfusões de hemocomponentes nos primeiros 120 d.v., em ambos os grupos, parece constituir marcador de mau prognóstico. |
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