Colpocitologia em ambulatório de ginecologia preventiva
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000400032 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar os resultados de colpocitologia oncótica de mulheres atendidas em ambulatório de ginecologia preventiva (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). MÉTODOS: Foram estudadas 6821 mulheres submetidas a exame clínico e ginecológico com realização de colpocitologia oncótica pela técnica de Papanicolaou. Estas mulheres foram consideradas conforme a faixa etária em três grupos: abaixo de 40 anos, entre 41 e 60 anos e acima de 60 anos. RESULTADOS: Amaioria das mulheres reconhecem tanto a necessidade da colpocitologia como sua periodicidade, principalmente entre as mais jovens. As mulheres acima de 60 anos eram as que mais referiam (54,1%) não conhecer a necessidade da colpocitologia oncótica, nem sua periodicidade (58,8%); o grupo que melhor referia conhecimento da necessidade e periodicidade da colpocitologia oncótica foi o de mulheres entre 40 e 60 anos. O material foi considerado insuficiente para análise em 15,1% ou inadequado em 1,1%, sendo os resultados: classe I (21,7%), II (59,9%), III (2,0%), IV (0,1%) e V (0,1%). Não houve diferença significativa em relação à distribuição dos casos de neoplasia intraepitelial (NIC) entre as faixas etárias. O achado microbiológico mais freqüente foi Gardnerella sp. (8,6%). Presença de papilomavírus humano (HPV) foi significativamente menor nas mulheres acima de 60 anos. CONCLUSÕES: O diagnóstico de alterações colpocitológicas relacionadas a neoplasias foi de 2,2% com detecção de Gardnerella sp. como o agente microbiológico mais prevalente por este método. A distribuição de infecção pelo HPV mostrou declínio com o aumento da faixa etária. As mulheres mais velhas foram as que menos apresentavam conhecimento sobre a realização de colpocitologia. |
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Colpocitologia em ambulatório de ginecologia preventivaColpocitologia oncóticaGinecologia preventivaCâncer de colo uterinoOBJETIVOS: Avaliar os resultados de colpocitologia oncótica de mulheres atendidas em ambulatório de ginecologia preventiva (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). MÉTODOS: Foram estudadas 6821 mulheres submetidas a exame clínico e ginecológico com realização de colpocitologia oncótica pela técnica de Papanicolaou. Estas mulheres foram consideradas conforme a faixa etária em três grupos: abaixo de 40 anos, entre 41 e 60 anos e acima de 60 anos. RESULTADOS: Amaioria das mulheres reconhecem tanto a necessidade da colpocitologia como sua periodicidade, principalmente entre as mais jovens. As mulheres acima de 60 anos eram as que mais referiam (54,1%) não conhecer a necessidade da colpocitologia oncótica, nem sua periodicidade (58,8%); o grupo que melhor referia conhecimento da necessidade e periodicidade da colpocitologia oncótica foi o de mulheres entre 40 e 60 anos. O material foi considerado insuficiente para análise em 15,1% ou inadequado em 1,1%, sendo os resultados: classe I (21,7%), II (59,9%), III (2,0%), IV (0,1%) e V (0,1%). Não houve diferença significativa em relação à distribuição dos casos de neoplasia intraepitelial (NIC) entre as faixas etárias. O achado microbiológico mais freqüente foi Gardnerella sp. (8,6%). Presença de papilomavírus humano (HPV) foi significativamente menor nas mulheres acima de 60 anos. CONCLUSÕES: O diagnóstico de alterações colpocitológicas relacionadas a neoplasias foi de 2,2% com detecção de Gardnerella sp. como o agente microbiológico mais prevalente por este método. A distribuição de infecção pelo HPV mostrou declínio com o aumento da faixa etária. As mulheres mais velhas foram as que menos apresentavam conhecimento sobre a realização de colpocitologia.Associação Médica Brasileira2001-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000400032Revista da Associação Médica Brasileira v.47 n.4 2001reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302001000400032info:eu-repo/semantics/openAccessMOTTA,E.V. DAFONSECA,A.M. DABAGNOLI,V.R.RAMOS,L. DE O.PINOTTI,J.A.por2002-01-23T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302001000400032Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2002-01-23T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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