Fraturas do côndilo mandibular: análise clínica retrospectiva das indicações e do tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade Filho,Eduardo Fausto de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Martins,Dulce Maria Fonseca Soares, Sabino Neto,Miguel, Toledo Júnior,Carlos de Souza, Pereira,Max Domingues, Ferreira,Lydia Massako
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302003000100034
Resumo: OBJETIVO: Analisamos 40 pacientes com fraturas no processo condilar da mandíbula, tratados pelo método fechado (bloqueio maxilomandibular ou conservador) ou aberto (redução direta no foco de fratura com ou sem osteossíntese), no período de janeiro de 1993 a janeiro de 1999 no Setor de Trauma Maxilofacial da Disciplina de Cirurgia Plástica da UNIFESP-EPM. MÉTODO: Avaliamos clinicamente estes pacientes através da palpação da articulação têmporomandibular, observação da simetria mandibular, oclusão dentária, desvio à abertura de boca e abertura máxima interincisal; além de questionário sobre queixas na ATM, disfunção mastigatória e satisfação do tratamento realizado. RESULTADOS: Foi encontrado um índice de resultados satisfatórios de no mínimo 70% nos pacientes submetidos ao bloqueio. No método conservador esse índice foi de no mínimo 42,9%, e nos submetidos à redução com fio de aço de no mínimo 28,6%, sem diferença significante entre os diversos exames clínicos. O índice de dor na ATM entre os pacientes tratados pelo método fechado foi de 3,7% e pelo aberto de 15,4%. A disfunção mastigatória foi de 22,2% no método fechado e 15,4% no aberto; sendo que foram encontrados somente 7,1% de pacientes insatisfeitos com o tratamento fechado. Não houve diferença significante entre os resultados dos métodos. CONCLUSÃO: Os métodos fechado (BMM e conservador) e aberto, com redução e osteossíntese com fio de aço, trouxeram resultados clínicos satisfatórios em avaliação superior a seis meses. Concluiu-se também que não há diferença entre os resultados de queixas após o tratamento aberto ou fechado, na opinião dos pacientes.
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