Proposição de uma reserva anatomofuncional, no canal raquidiano, como fator interferente na fisiopatologia das lombalgias e lombociatalgias mecânico-degenerativas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000400005 |
Resumo: | OBJETIVO. Testar a hipótese de uma reserva anatomofuncional no canal raquidiano que explique as elevadas prevalências de alterações radiológicas na coluna lombar de indivíduos assintomáticos, as diferentes formas de apresentação clínica das lombalgias e lombociatalgias mecânico-degenerativas e as discrepâncias na sua prevalência. CASUÍSTICA E MÉTODOS. Dois grupos de pessoas foram submetidos à tomografia axial computadorizada. Um era de 27 pacientes com lombalgia e/ou lombociatalgia. O outro, de controles pareados, era de 27 indivíduos assintomáticos. Em ambos os grupos, foram medidas as áreas do canal ósseo, do saco dural, a distância interfacetária e a profundidade dos recessos laterais. RESULTADOS. Os assintomáticos tinham canais raquidianos mais amplos que o de pacientes agudos e crônicos. As variáveis, cujas comparações foram responsáveis por essas diferenças estatisticamente significantes nos crônicos, foram as áreas do canal ósseo em L3-L4, L4-L5, as áreas do saco dural em L4-L5, L5-S1 e a profundidade dos recessos laterais em L4-L5; e nos agudos: a área do canal ósseo em L3-L4, L4-L5, L5-S1, área do saco dural em L4-L5, L5-S1, o diâmetro sagital em L5-S1 e a profundidade do recesso lateral direito em L4-L5. CONCLUSÕES. As alterações radiológicas e ausência de sintomas no grupo-controle foram atribuídas a uma maior reserva anatomofuncional no canal raquidiano; a existência de casos agudos e crônicos, a uma reserva menor. Esta reserva, maior ou menor, seria um "fator segurança" que se distribuiria diferencialmente em assintomáticos, agudos e crônicos, e seria o elemento capaz de influenciar a prevalência, a presença ou ausência de dor lombar em indivíduos com alterações radiológicas. |
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Proposição de uma reserva anatomofuncional, no canal raquidiano, como fator interferente na fisiopatologia das lombalgias e lombociatalgias mecânico-degenerativasReserva anatomofuncional.Dor lombarLombociatalgias mecânico-degenerativasCanal raquidianoAlterações radiológicas em assintomáticosOBJETIVO. Testar a hipótese de uma reserva anatomofuncional no canal raquidiano que explique as elevadas prevalências de alterações radiológicas na coluna lombar de indivíduos assintomáticos, as diferentes formas de apresentação clínica das lombalgias e lombociatalgias mecânico-degenerativas e as discrepâncias na sua prevalência. CASUÍSTICA E MÉTODOS. Dois grupos de pessoas foram submetidos à tomografia axial computadorizada. Um era de 27 pacientes com lombalgia e/ou lombociatalgia. O outro, de controles pareados, era de 27 indivíduos assintomáticos. Em ambos os grupos, foram medidas as áreas do canal ósseo, do saco dural, a distância interfacetária e a profundidade dos recessos laterais. RESULTADOS. Os assintomáticos tinham canais raquidianos mais amplos que o de pacientes agudos e crônicos. As variáveis, cujas comparações foram responsáveis por essas diferenças estatisticamente significantes nos crônicos, foram as áreas do canal ósseo em L3-L4, L4-L5, as áreas do saco dural em L4-L5, L5-S1 e a profundidade dos recessos laterais em L4-L5; e nos agudos: a área do canal ósseo em L3-L4, L4-L5, L5-S1, área do saco dural em L4-L5, L5-S1, o diâmetro sagital em L5-S1 e a profundidade do recesso lateral direito em L4-L5. CONCLUSÕES. As alterações radiológicas e ausência de sintomas no grupo-controle foram atribuídas a uma maior reserva anatomofuncional no canal raquidiano; a existência de casos agudos e crônicos, a uma reserva menor. Esta reserva, maior ou menor, seria um "fator segurança" que se distribuiria diferencialmente em assintomáticos, agudos e crônicos, e seria o elemento capaz de influenciar a prevalência, a presença ou ausência de dor lombar em indivíduos com alterações radiológicas.Associação Médica Brasileira1997-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000400005Revista da Associação Médica Brasileira v.43 n.4 1997reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42301997000400005info:eu-repo/semantics/openAccessCecin,H.A.por2000-10-14T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42301997000400005Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2000-10-14T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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