Doença parenquimatosa renal: correlação histológico-sonográfica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100020 |
Resumo: | OBJETIVO: Este estudo foi planejado para avaliar a correlação da ecografia do rim com as lesões histológicas e com os achados clínico-laboratoriais na doença parenquimatosa renal, por análise de regressão logística multivariada. MÉTODOS: Os dados clínicos, laboratoriais, ecográficos e as biópsias foram avaliados em 154 pacientes. A ecogenicidade cortical foi graduada como menor que grau zero, igual a grau um ou maior que grau dois a do parênquima hepático ou esplênico. As lesões histológicas - proliferação mesangial (PM), permeação leucocitária (PL), crescente e necrose fibrinóide (CNF), infiltrado inflamatório intersticial (II), esclerose glomerular segmentar (ES), obsolescência glomerular (OG), atrofia tubular (AT), fibrose intersticial (FI) e edema intersticial (EI) - foram graduadas de acordo com a extensão, em normal (0%), leve (<25%), moderada (>25% <50%), e grave (>50%). RESULTADOS: a) II, FI, ES, EI e creatinina elevada ocorreram menos no grau 0 de ecogenicidade cortical; b) PM, hipertensão arterial e espessura normal do parênquima foram preditores do grau 1 de ecogenicidade cortical; c) FI, EI, creatinina elevada e parênquima fino foram preditores do grau 2 de ecogenicidade cortical; d) Excluindos os obesos, em jovens com hematócrito baixo, a pirâmide proeminente foi mais comum; e) Creatinina elevada e OG foram preditores de rins pequenos. CONCLUSÃO: A ecogenicidade cortical foi um sensível marcador de doença parenquimatosa renal. Lesões distintas mais do que o grau de severidade da lesão contribuiram para o aumento da ecogenicidade cortical. O EI aumenta exponencialmente o efeito da FI na ecogenicidade cortical. |
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Doença parenquimatosa renal: correlação histológico-sonográficaNefropatias/ultra-sonografiaBiópsia por agulhaEcogenicidade corticalCorrelação sonográfico-histológicaBiópsia renalDoença renalTamanho renalOBJETIVO: Este estudo foi planejado para avaliar a correlação da ecografia do rim com as lesões histológicas e com os achados clínico-laboratoriais na doença parenquimatosa renal, por análise de regressão logística multivariada. MÉTODOS: Os dados clínicos, laboratoriais, ecográficos e as biópsias foram avaliados em 154 pacientes. A ecogenicidade cortical foi graduada como menor que grau zero, igual a grau um ou maior que grau dois a do parênquima hepático ou esplênico. As lesões histológicas - proliferação mesangial (PM), permeação leucocitária (PL), crescente e necrose fibrinóide (CNF), infiltrado inflamatório intersticial (II), esclerose glomerular segmentar (ES), obsolescência glomerular (OG), atrofia tubular (AT), fibrose intersticial (FI) e edema intersticial (EI) - foram graduadas de acordo com a extensão, em normal (0%), leve (<25%), moderada (>25% <50%), e grave (>50%). RESULTADOS: a) II, FI, ES, EI e creatinina elevada ocorreram menos no grau 0 de ecogenicidade cortical; b) PM, hipertensão arterial e espessura normal do parênquima foram preditores do grau 1 de ecogenicidade cortical; c) FI, EI, creatinina elevada e parênquima fino foram preditores do grau 2 de ecogenicidade cortical; d) Excluindos os obesos, em jovens com hematócrito baixo, a pirâmide proeminente foi mais comum; e) Creatinina elevada e OG foram preditores de rins pequenos. CONCLUSÃO: A ecogenicidade cortical foi um sensível marcador de doença parenquimatosa renal. Lesões distintas mais do que o grau de severidade da lesão contribuiram para o aumento da ecogenicidade cortical. O EI aumenta exponencialmente o efeito da FI na ecogenicidade cortical.Associação Médica Brasileira2008-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100020Revista da Associação Médica Brasileira v.54 n.1 2008reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302008000100020info:eu-repo/semantics/openAccessAraújo,Nordeval CavalcanteRioja,Lilimar da SilveiraRebelo,Maria Alice Pugapor2008-04-01T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302008000100020Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2008-04-01T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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