Doença pulmonar obstrutiva crônica em mulheres expostas à fumaça de fogão à lenha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira,Maria Auxiliadora Carmo
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Barbosa,Maria Alves, Jardim,José R, Queiroz,Maria Conceição Cam, Inácio,Lorine Uchôa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302013000600016
Resumo: OBJETIVO: Identificar sintomas respiratórios e DPOC (relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada < 0,70 e abaixo do limite inferior da normalidade) em mulheres não fumantes, com história de exposição à fumaça da combustão de lenha de ao menos 80 horas-ano. MÉTODOS: foram incluídas 160 mulheres não tabagistas. coletaram-se dados demográficos, sintomas e informações sobre outras exposições ambientais. todas as mulheres realizaram espirometria e aquelas com DPOC também medidas de volumes pulmonares RESULTADOS: o grupo com DPOC apresentava maior duração de exposição, em anos, à fumaça de lenha (p = 0,043), maior tempo de domicílio rural (p = 0,042), duração similar de tabagismo passivo (p = 0,297) e de trabalho na lavoura (p = 0,985). tosse (69,8%), expectoração (55,8%) e chiado (67,4%) predominaram no grupo com DPOC (p < 0,001) quando comparado ao grupo sem DPOC (40,2%, 27,4%, 33,3%, respectivamente). As pacientes com DPOC apresentavam distúrbio obstrutivo leve a moderado e volumes pulmonares normais, exceto a relação entre o volume residual e a capacidade pulmonar total (VR/CPT) &gt; 0,40 em 45%, que apresentou correlação negativa com o VEF1 e VEF1/CVF. CONCLUSÃO: Mulheres comexposição prolongada à fumaça de lenha apresentaram DPOC predominantemente leve a moderado. Aquelas sem DPOC tiveram alta prevalência de sintomas respiratórios crônicos, justificando monitoramento clínico e espirométrico.
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