Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000500011 |
Resumo: | OBJETIVO: Apresentar resultados da área cardiovascular de um estudo nacional sobre a utilização de diretrizes clínicas na saúde suplementar. MÉTODOS: Estudo transversal, baseado em amostra representativa das 1573 operadoras de planos de saúde do Brasil, estratificada por macrorregião e segmento do mercado, subdividida em estratos certos e amostrados pelo método de Hedlin, com seleção eqüiprovável feita pelo algoritmo de Hájek em cada estrato amostrado, resultando em 90 operadoras entrevistadas com questionário estruturado; estimação pontual de porcentagens, totais e médias através de fatores de expansão, relativas a uma população N=1572. RESULTADOS: Para 61,2% das operadoras a utilização de diretrizes clínicas deve ser conduzida por órgãos reguladores governamentais, com participação de operadoras, prestadores de saúde e associações médicas. Apenas 32,3% das operadoras conduzem a utilização de diretrizes clínicas, variando de 6,5% (filantrópicas) a 38,2% (autogestão). Entre as operadoras que conduzem o uso de diretrizes, a área cardiovascular apresenta uma das maiores utilizações: infarto agudo do miocárdio (87%); insuficiência cardíaca (85%); procedimentos invasivos em cardiologia (81,1%); hipertensão arterial (74,1%); acidente vascular encefálico (72,2%); diabetes (65,4%). As sociedades médicas são a fonte mais comum dessas diretrizes. 64,1% das operadoras monitoram indicadores de processo/resultado dos prestadores, mas apenas 10,5% monitoram o uso de reperfusão coronariana no IAM de forma sistemática. 73,2% promovem campanhas de promoção/prevenção de agravos: hipertensão arterial (97%), diabetes (93,3%), obesidade (70,7%) e tabagismo (60,8%). CONCLUSÃO: Implementação baixa e incipiente de diretrizes, com variação regional e por segmentos do mercado. De uma forma geral, a área cardiovascular apresentou uma das maiores utilizações de diretrizes. |
id |
AMB-1_f2214d6253a6a4e8b59a37c5db3fa642 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302008000500011 |
network_acronym_str |
AMB-1 |
network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no BrasilDiretrizesDiretrizes para a prática clínicaDiretrizes clínicasSaúde suplementarDoença cardiovascularCardiologiaOBJETIVO: Apresentar resultados da área cardiovascular de um estudo nacional sobre a utilização de diretrizes clínicas na saúde suplementar. MÉTODOS: Estudo transversal, baseado em amostra representativa das 1573 operadoras de planos de saúde do Brasil, estratificada por macrorregião e segmento do mercado, subdividida em estratos certos e amostrados pelo método de Hedlin, com seleção eqüiprovável feita pelo algoritmo de Hájek em cada estrato amostrado, resultando em 90 operadoras entrevistadas com questionário estruturado; estimação pontual de porcentagens, totais e médias através de fatores de expansão, relativas a uma população N=1572. RESULTADOS: Para 61,2% das operadoras a utilização de diretrizes clínicas deve ser conduzida por órgãos reguladores governamentais, com participação de operadoras, prestadores de saúde e associações médicas. Apenas 32,3% das operadoras conduzem a utilização de diretrizes clínicas, variando de 6,5% (filantrópicas) a 38,2% (autogestão). Entre as operadoras que conduzem o uso de diretrizes, a área cardiovascular apresenta uma das maiores utilizações: infarto agudo do miocárdio (87%); insuficiência cardíaca (85%); procedimentos invasivos em cardiologia (81,1%); hipertensão arterial (74,1%); acidente vascular encefálico (72,2%); diabetes (65,4%). As sociedades médicas são a fonte mais comum dessas diretrizes. 64,1% das operadoras monitoram indicadores de processo/resultado dos prestadores, mas apenas 10,5% monitoram o uso de reperfusão coronariana no IAM de forma sistemática. 73,2% promovem campanhas de promoção/prevenção de agravos: hipertensão arterial (97%), diabetes (93,3%), obesidade (70,7%) e tabagismo (60,8%). CONCLUSÃO: Implementação baixa e incipiente de diretrizes, com variação regional e por segmentos do mercado. De uma forma geral, a área cardiovascular apresentou uma das maiores utilizações de diretrizes.Associação Médica Brasileira2008-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000500011Revista da Associação Médica Brasileira v.54 n.5 2008reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302008000500011info:eu-repo/semantics/openAccessEscosteguy,Claudia CaminhaPortela,Margareth CrisóstomoLima,Sheyla Maria LemosFerreira,Vanja Maria BessaVasconcellos,Maurício Teixeira Leite deBrito,Cláudiapor2008-11-04T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302008000500011Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2008-11-04T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
title |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
spellingShingle |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil Escosteguy,Claudia Caminha Diretrizes Diretrizes para a prática clínica Diretrizes clínicas Saúde suplementar Doença cardiovascular Cardiologia |
title_short |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
title_full |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
title_fullStr |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
title_full_unstemmed |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
title_sort |
Utilização de diretrizes clínicas em cardiologia na saúde suplementar no Brasil |
author |
Escosteguy,Claudia Caminha |
author_facet |
Escosteguy,Claudia Caminha Portela,Margareth Crisóstomo Lima,Sheyla Maria Lemos Ferreira,Vanja Maria Bessa Vasconcellos,Maurício Teixeira Leite de Brito,Cláudia |
author_role |
author |
author2 |
Portela,Margareth Crisóstomo Lima,Sheyla Maria Lemos Ferreira,Vanja Maria Bessa Vasconcellos,Maurício Teixeira Leite de Brito,Cláudia |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Escosteguy,Claudia Caminha Portela,Margareth Crisóstomo Lima,Sheyla Maria Lemos Ferreira,Vanja Maria Bessa Vasconcellos,Maurício Teixeira Leite de Brito,Cláudia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diretrizes Diretrizes para a prática clínica Diretrizes clínicas Saúde suplementar Doença cardiovascular Cardiologia |
topic |
Diretrizes Diretrizes para a prática clínica Diretrizes clínicas Saúde suplementar Doença cardiovascular Cardiologia |
description |
OBJETIVO: Apresentar resultados da área cardiovascular de um estudo nacional sobre a utilização de diretrizes clínicas na saúde suplementar. MÉTODOS: Estudo transversal, baseado em amostra representativa das 1573 operadoras de planos de saúde do Brasil, estratificada por macrorregião e segmento do mercado, subdividida em estratos certos e amostrados pelo método de Hedlin, com seleção eqüiprovável feita pelo algoritmo de Hájek em cada estrato amostrado, resultando em 90 operadoras entrevistadas com questionário estruturado; estimação pontual de porcentagens, totais e médias através de fatores de expansão, relativas a uma população N=1572. RESULTADOS: Para 61,2% das operadoras a utilização de diretrizes clínicas deve ser conduzida por órgãos reguladores governamentais, com participação de operadoras, prestadores de saúde e associações médicas. Apenas 32,3% das operadoras conduzem a utilização de diretrizes clínicas, variando de 6,5% (filantrópicas) a 38,2% (autogestão). Entre as operadoras que conduzem o uso de diretrizes, a área cardiovascular apresenta uma das maiores utilizações: infarto agudo do miocárdio (87%); insuficiência cardíaca (85%); procedimentos invasivos em cardiologia (81,1%); hipertensão arterial (74,1%); acidente vascular encefálico (72,2%); diabetes (65,4%). As sociedades médicas são a fonte mais comum dessas diretrizes. 64,1% das operadoras monitoram indicadores de processo/resultado dos prestadores, mas apenas 10,5% monitoram o uso de reperfusão coronariana no IAM de forma sistemática. 73,2% promovem campanhas de promoção/prevenção de agravos: hipertensão arterial (97%), diabetes (93,3%), obesidade (70,7%) e tabagismo (60,8%). CONCLUSÃO: Implementação baixa e incipiente de diretrizes, com variação regional e por segmentos do mercado. De uma forma geral, a área cardiovascular apresentou uma das maiores utilizações de diretrizes. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000500011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000500011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302008000500011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.54 n.5 2008 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
instacron_str |
AMB |
institution |
AMB |
reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
_version_ |
1754212828036726784 |