Trabalho e síndrome da estafa profissional (Síndrome de Burnout) em médicos intensivistas de Salvador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tironi,Márcia Oliveira Staffa
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Nascimento Sobrinho,Carlito Lopes, Barros,Dalton de Souza, Reis,Eduardo José Farias Borges, Marques Filho,Edson Silva, Almeida,Alessandro, Bitencourt,Almir, Feitosa,Ana Isabela Ramos, Neves,Flávia Serra, Mota,Igor Carlos Cunha, França,Juliana, Borges,Lorena Guimarães, Lordão,Manuela Barreto de Jesus, Trindade,Maria Valverde, Teles,Marcelo Santos, Almeida,Mônica Bastos T., Souza,Ygor Gomes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000600009
Resumo: OBJETIVO: Descrever a prevalência da Síndrome de Burnout em médicos intensivistas de Salvador, associando-a a dados demográficos e aspectos da situação de trabalho (demanda) psicológica e controle sobre o trabalho. MÉTODOS: Um estudo de corte transversal investigou a associação entre aspectos psicossocias do trabalho e a síndrome da estafa profissional em uma população de 297 médicos intensivistas de Salvador, Bahia. Um questionário individual autoaplicável avaliou aspectos psicossociais do trabalho, utilizando o modelo demanda-controle (Job Content Questionnaire) e a saúde mental dos médicos, usando Inventário de Burnout de Maslach (MBI). RESULTADOS: Constatou-se elevada sobrecarga de trabalho e de trabalho em regime de plantão. A prevalência da Síndrome da Estafa Profissional (Burnout) foi de 7,4% e estava mais fortemente associada com aspectos da demanda psicológica do trabalho do que com o controle deste por parte dos médicos intensivistas. CONCLUSÃO: Médicos com trabalho de alta exigência (alta demanda e baixo controle) apresentaram 10,2 vezes mais burnout que aqueles com trabalho de baixa exigência (baixa demanda e alto controle).
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