Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100026 |
Resumo: | A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um modelo da aplicabilidade clínica dos conhecimentos moleculares fisiopatológicos. Caracteriza-se por alterações genéticas recorrentes que envolvem o gene do receptor alfa do ácido retinóico. A conseqüência é uma proteína com sensibilidade reduzida ao ligante, com bloqueio da diferenciação mielóide. Entretanto, doses suprafisiológicas do ácido all-trans-retinóico (ATRA) são capazes de suplantar esta deficiência, e este é o princípio fundamental do tratamento da LPA, permitindo uma sobrevida livre de doença acima de 80% quando adequadamente tratada. Epidemiologicamente, difere dos demais subtipos de leucemia mielóide aguda por apresentar incidência predominante em adultos jovens e, aparentemente, maior incidência em países de colonização "latina". Contrastando com os excelentes resultados observados em países desenvolvidos, a mortalidade por LPA no Brasil ainda é alta, apesar da ampla disponibilidade das medicações no país. |
id |
AMB-1_f2f995e2cfbf1d10858e02b70fe633f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302008000100026 |
network_acronym_str |
AMB-1 |
network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica agudaAcute myeloid leukemiaAcute promyelocytic leukemiaA leucemia promielocítica aguda (LPA) é um modelo da aplicabilidade clínica dos conhecimentos moleculares fisiopatológicos. Caracteriza-se por alterações genéticas recorrentes que envolvem o gene do receptor alfa do ácido retinóico. A conseqüência é uma proteína com sensibilidade reduzida ao ligante, com bloqueio da diferenciação mielóide. Entretanto, doses suprafisiológicas do ácido all-trans-retinóico (ATRA) são capazes de suplantar esta deficiência, e este é o princípio fundamental do tratamento da LPA, permitindo uma sobrevida livre de doença acima de 80% quando adequadamente tratada. Epidemiologicamente, difere dos demais subtipos de leucemia mielóide aguda por apresentar incidência predominante em adultos jovens e, aparentemente, maior incidência em países de colonização "latina". Contrastando com os excelentes resultados observados em países desenvolvidos, a mortalidade por LPA no Brasil ainda é alta, apesar da ampla disponibilidade das medicações no país.Associação Médica Brasileira2008-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100026Revista da Associação Médica Brasileira v.54 n.1 2008reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302008000100026info:eu-repo/semantics/openAccessJácomo,Rafael HenriquesFigueiredo-Pontes,Lorena Lobo deRego,Eduardo Magalhãespor2008-04-01T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302008000100026Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2008-04-01T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
title |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
spellingShingle |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda Jácomo,Rafael Henriques Acute myeloid leukemia Acute promyelocytic leukemia |
title_short |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
title_full |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
title_fullStr |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
title_full_unstemmed |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
title_sort |
Do paradigma molecular ao impacto no prognóstico: uma visão da leucemia promielocítica aguda |
author |
Jácomo,Rafael Henriques |
author_facet |
Jácomo,Rafael Henriques Figueiredo-Pontes,Lorena Lobo de Rego,Eduardo Magalhães |
author_role |
author |
author2 |
Figueiredo-Pontes,Lorena Lobo de Rego,Eduardo Magalhães |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Jácomo,Rafael Henriques Figueiredo-Pontes,Lorena Lobo de Rego,Eduardo Magalhães |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Acute myeloid leukemia Acute promyelocytic leukemia |
topic |
Acute myeloid leukemia Acute promyelocytic leukemia |
description |
A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um modelo da aplicabilidade clínica dos conhecimentos moleculares fisiopatológicos. Caracteriza-se por alterações genéticas recorrentes que envolvem o gene do receptor alfa do ácido retinóico. A conseqüência é uma proteína com sensibilidade reduzida ao ligante, com bloqueio da diferenciação mielóide. Entretanto, doses suprafisiológicas do ácido all-trans-retinóico (ATRA) são capazes de suplantar esta deficiência, e este é o princípio fundamental do tratamento da LPA, permitindo uma sobrevida livre de doença acima de 80% quando adequadamente tratada. Epidemiologicamente, difere dos demais subtipos de leucemia mielóide aguda por apresentar incidência predominante em adultos jovens e, aparentemente, maior incidência em países de colonização "latina". Contrastando com os excelentes resultados observados em países desenvolvidos, a mortalidade por LPA no Brasil ainda é alta, apesar da ampla disponibilidade das medicações no país. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100026 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100026 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302008000100026 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.54 n.1 2008 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
instacron_str |
AMB |
institution |
AMB |
reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
_version_ |
1754212827931869184 |