Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000200141 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do índice de massa corporal no prognóstico em curto prazo de pacientes gravemente enfermos não cirúrgicos, ao mesmo tempo em que se controla em relação a performance status e comorbidades. Métodos: Análise retrospectiva da base de dados referente a 2 anos de um único centro, incluindo 1.943 pacientes. Avaliamos o impacto do índice de massa corporal na mortalidade hospitalar, utilizando um modelo gradiente boosted, que também incluiu comorbidades, analisadas pelo índice de comorbidades de Charlson; performance status; e gravidade da doença, que foi observada pelo escore SAPS3. O escore SAPS3 foi ajustado para evitar a inclusão duplicada de uma mesma variável no modelo. Também avaliamos o impacto do índice de massa corporal na duração da permanência no hospital, após a permanência na unidade de terapia intensiva, utilizando múltiplas regressões lineares. Resultados: Um valor baixo do índice de massa corporal (< 20kg/m2) se associou com um aumento abrupto na mortalidade hospitalar. A mortalidade subsequentemente tendeu a diminuir, à medida que o índice de massa corporal aumentou, mas o impacto de um índice alto de massa corporal na definição da mortalidade foi baixo. A mortalidade aumentou conforme aumentou o ônus de comorbidades e o performance status diminuiu. O índice de massa corporal interagiu com o impacto do SAPS3 no desfecho dos pacientes, mas não houve interação significante entre índice de massa corporal, performance status e comorbidades. Não houve associação aparente entre o índice de massa corporal e a duração da permanência no hospital após a admissão à unidade de terapia intensiva. Conclusão: O índice de massa corporal não pareceu influenciar nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos, que geralmente estão abaixo do peso. Essa associação foi independente de comorbidades e performance status. |
id |
AMIB-1_07b94d90be56ddfc8fdf55aec37b9930 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-507X2015000200141 |
network_acronym_str |
AMIB-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermosÍndice de massa corporalEstado terminalObesidadePrognósticoRESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do índice de massa corporal no prognóstico em curto prazo de pacientes gravemente enfermos não cirúrgicos, ao mesmo tempo em que se controla em relação a performance status e comorbidades. Métodos: Análise retrospectiva da base de dados referente a 2 anos de um único centro, incluindo 1.943 pacientes. Avaliamos o impacto do índice de massa corporal na mortalidade hospitalar, utilizando um modelo gradiente boosted, que também incluiu comorbidades, analisadas pelo índice de comorbidades de Charlson; performance status; e gravidade da doença, que foi observada pelo escore SAPS3. O escore SAPS3 foi ajustado para evitar a inclusão duplicada de uma mesma variável no modelo. Também avaliamos o impacto do índice de massa corporal na duração da permanência no hospital, após a permanência na unidade de terapia intensiva, utilizando múltiplas regressões lineares. Resultados: Um valor baixo do índice de massa corporal (< 20kg/m2) se associou com um aumento abrupto na mortalidade hospitalar. A mortalidade subsequentemente tendeu a diminuir, à medida que o índice de massa corporal aumentou, mas o impacto de um índice alto de massa corporal na definição da mortalidade foi baixo. A mortalidade aumentou conforme aumentou o ônus de comorbidades e o performance status diminuiu. O índice de massa corporal interagiu com o impacto do SAPS3 no desfecho dos pacientes, mas não houve interação significante entre índice de massa corporal, performance status e comorbidades. Não houve associação aparente entre o índice de massa corporal e a duração da permanência no hospital após a admissão à unidade de terapia intensiva. Conclusão: O índice de massa corporal não pareceu influenciar nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos, que geralmente estão abaixo do peso. Essa associação foi independente de comorbidades e performance status. Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000200141Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.27 n.2 2015reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507X.20150025info:eu-repo/semantics/openAccessZampieri,Fernando GodinhoColombari,Fernandopor2015-06-29T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2015000200141Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2015-06-29T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
title |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
spellingShingle |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos Zampieri,Fernando Godinho Índice de massa corporal Estado terminal Obesidade Prognóstico |
title_short |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
title_full |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
title_fullStr |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
title_full_unstemmed |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
title_sort |
Modelo de análise gradiente boosted do impacto do índice de massa corporal nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos |
author |
Zampieri,Fernando Godinho |
author_facet |
Zampieri,Fernando Godinho Colombari,Fernando |
author_role |
author |
author2 |
Colombari,Fernando |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Zampieri,Fernando Godinho Colombari,Fernando |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Índice de massa corporal Estado terminal Obesidade Prognóstico |
topic |
Índice de massa corporal Estado terminal Obesidade Prognóstico |
description |
RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do índice de massa corporal no prognóstico em curto prazo de pacientes gravemente enfermos não cirúrgicos, ao mesmo tempo em que se controla em relação a performance status e comorbidades. Métodos: Análise retrospectiva da base de dados referente a 2 anos de um único centro, incluindo 1.943 pacientes. Avaliamos o impacto do índice de massa corporal na mortalidade hospitalar, utilizando um modelo gradiente boosted, que também incluiu comorbidades, analisadas pelo índice de comorbidades de Charlson; performance status; e gravidade da doença, que foi observada pelo escore SAPS3. O escore SAPS3 foi ajustado para evitar a inclusão duplicada de uma mesma variável no modelo. Também avaliamos o impacto do índice de massa corporal na duração da permanência no hospital, após a permanência na unidade de terapia intensiva, utilizando múltiplas regressões lineares. Resultados: Um valor baixo do índice de massa corporal (< 20kg/m2) se associou com um aumento abrupto na mortalidade hospitalar. A mortalidade subsequentemente tendeu a diminuir, à medida que o índice de massa corporal aumentou, mas o impacto de um índice alto de massa corporal na definição da mortalidade foi baixo. A mortalidade aumentou conforme aumentou o ônus de comorbidades e o performance status diminuiu. O índice de massa corporal interagiu com o impacto do SAPS3 no desfecho dos pacientes, mas não houve interação significante entre índice de massa corporal, performance status e comorbidades. Não houve associação aparente entre o índice de massa corporal e a duração da permanência no hospital após a admissão à unidade de terapia intensiva. Conclusão: O índice de massa corporal não pareceu influenciar nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos, que geralmente estão abaixo do peso. Essa associação foi independente de comorbidades e performance status. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000200141 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000200141 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.5935/0103-507X.20150025 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.27 n.2 2015 reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online) instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) instacron:AMIB |
instname_str |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
instacron_str |
AMIB |
institution |
AMIB |
reponame_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
collection |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
repository.mail.fl_str_mv |
diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br |
_version_ |
1754212861715939328 |