Análise crítica dos pacientes cirúrgicos internados na unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nakano,Cristina Sayuri
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Safatle,Nadim Farid, Moock,Marcelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000300014
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A performance de cada unidade de terapia intensiva (UTI) precisa ser observada no contexto dos cuidados médicos, assim como pela instituição que ela faz parte. Existem vários tipos sistemas de índices prognósticos em terapia intensiva. O APACHE II foi introduzido por Knaus e col. em 1985, sendo um sistema amplamente usado para avaliar a gravidade dos pacientes em tratamento intensivo. O objetivo deste estudo foi avaliar o índice prognóstico (APACHE II) dos pacientes submetidos a cirurgia do aparelho digestivo de urgência ou eletiva encaminhadas para a UTI. MÉTODO: Foram coletados os seguintes dados: idade, sexo, tempo de internação, indicação de UTI, tipo de cirurgia (eletiva ou de urgência), complicações, índice de massa corpórea (IMC), APACHEII e risco de óbito. RESULTADOS: Foram analisados dados de 38 pacientes, no período de abril de 2005 a abril de 2006, dentre os quais 18 faleceram e 20 sobreviveram. A idade no grupo dos não sobreviventes variou de 44 a 92 com média de 66,61 anos; enquanto no grupo dos sobreviventes a idade variou de 28 a 78 com média de 59,15 anos. Já em relação ao IMC no grupo dos não sobreviventes variou de 22 a 29 com média de 26; enquanto nos sobreviventes a média foi de 25,6. Não houve diferença significativa entre idade e IMC no grupo dos sobreviventes em relação ao grupo dos não sobreviventes. O tempo de internação variou de 2 a 52 dias no grupo dos não sobreviventes com média de 11,3 dias. Enquanto no grupo dos sobreviventes a variação foi de 1 a 30 dias com média de 4,9. Em relação ao APACHE II no grupo dos não sobreviventes variou de 5 a 32 com média de 19,14. Ao passo que no grupo dos sobreviventes o APACHE variou de 1 a 18 com média de 8,6. O tempo de internação e o APACHE II apresentaram diferenças significativas em ambos os grupos, sendo maior no grupo dos não sobreviventes. O risco de óbito no grupo dos não sobreviventes variou de 3,1 a 84,9 com média de 38,8; enquanto no grupo dos sobreviventes a média foi de 7,5 Neste estudo foi calculada a Standardized Mortality Rate (SMR razão da mortalidade observada pela predita), que teve como resultado 1,22. CONCLUSÕES: Os pacientes não sobreviventes apresentaram APACHE II significativamente maior que os sobreviventes; maior tempo de internação dos pacientes não sobreviventes em relação aos sobreviventes; a SMR encontrou-se dentro da observada na literatura; não houve diferença estatística em relação ao IMC nos dois grupos.
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