Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donati,Pablo Alejandro
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Gogniat,Emiliano, Madorno,Matías, Guevara,Juan Manuel, Guillemi,Eliana Carolina, Lavalle,María del Carmen, Scorza,Francisco Patricio, Mayer,Germán Federico, Rodriguez,Pablo Oscar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200144
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar uma nova abordagem fisiológica para a determinação do volume corrente em ventilação mecânica, de acordo com a capacidade inspiratória, e determinar se isso resulta em medidas mecânicas e de troca gasosa adequadas em cães saudáveis e em estado crítico. Métodos: Incluíram-se, neste estudo, 24 animais para avaliar o volume corrente expresso como porcentagem da capacidade inspiratória. Para mensuração da capacidade inspiratória, o ventilador mecânico foi regulado como segue: modo controle de pressão, com 35cmH2O de pressão de inspiração e pressão expiratória final de zero, por 5 segundos. Subsequentemente, estudaram-se dez cães em condições clínicas críticas. Resultados: Cães saudáveis ventilados com volume corrente que correspondia a 17% da capacidade inspiratória demonstraram mecânica respiratória normal e apresentaram os valores previstos de PaCO2 mais frequentemente do que os animais nos demais grupos. A pressão no sistema respiratório e a pressão transpulmonar foram significantemente mais elevadas nos cães em condição crítica, porém em todos os casos, estiveram abaixo de 15cmH2O. Conclusões: O volume corrente calculado com base na capacidade inspiratória de cada animal comprovou ser uma ferramenta útil e simples para o estabelecimento dos parâmetros do ventilador. Convém também realizar abordagem semelhante em outras espécies, inclusive no ser humano, quando se consideram as potenciais limitações da titulação do volume corrente, com base no peso corpóreo ideal calculado.
id AMIB-1_257c7e4cc9fb30baba85021a83213930
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2018000200144
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume correnteCapacidade inspiratóriaVolume de ventilação pulmonarPulmãoCãesRESUMO Objetivo: Avaliar uma nova abordagem fisiológica para a determinação do volume corrente em ventilação mecânica, de acordo com a capacidade inspiratória, e determinar se isso resulta em medidas mecânicas e de troca gasosa adequadas em cães saudáveis e em estado crítico. Métodos: Incluíram-se, neste estudo, 24 animais para avaliar o volume corrente expresso como porcentagem da capacidade inspiratória. Para mensuração da capacidade inspiratória, o ventilador mecânico foi regulado como segue: modo controle de pressão, com 35cmH2O de pressão de inspiração e pressão expiratória final de zero, por 5 segundos. Subsequentemente, estudaram-se dez cães em condições clínicas críticas. Resultados: Cães saudáveis ventilados com volume corrente que correspondia a 17% da capacidade inspiratória demonstraram mecânica respiratória normal e apresentaram os valores previstos de PaCO2 mais frequentemente do que os animais nos demais grupos. A pressão no sistema respiratório e a pressão transpulmonar foram significantemente mais elevadas nos cães em condição crítica, porém em todos os casos, estiveram abaixo de 15cmH2O. Conclusões: O volume corrente calculado com base na capacidade inspiratória de cada animal comprovou ser uma ferramenta útil e simples para o estabelecimento dos parâmetros do ventilador. Convém também realizar abordagem semelhante em outras espécies, inclusive no ser humano, quando se consideram as potenciais limitações da titulação do volume corrente, com base no peso corpóreo ideal calculado.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2018-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200144Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.30 n.2 2018reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20180028info:eu-repo/semantics/openAccessDonati,Pablo AlejandroGogniat,EmilianoMadorno,MatíasGuevara,Juan ManuelGuillemi,Eliana CarolinaLavalle,María del CarmenScorza,Francisco PatricioMayer,Germán FedericoRodriguez,Pablo Oscarpor2018-07-05T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2018000200144Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2018-07-05T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
title Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
spellingShingle Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
Donati,Pablo Alejandro
Capacidade inspiratória
Volume de ventilação pulmonar
Pulmão
Cães
title_short Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
title_full Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
title_fullStr Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
title_full_unstemmed Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
title_sort Avaliação do tamanho do pulmão em cães: a capacidade inspiratória define o volume corrente
author Donati,Pablo Alejandro
author_facet Donati,Pablo Alejandro
Gogniat,Emiliano
Madorno,Matías
Guevara,Juan Manuel
Guillemi,Eliana Carolina
Lavalle,María del Carmen
Scorza,Francisco Patricio
Mayer,Germán Federico
Rodriguez,Pablo Oscar
author_role author
author2 Gogniat,Emiliano
Madorno,Matías
Guevara,Juan Manuel
Guillemi,Eliana Carolina
Lavalle,María del Carmen
Scorza,Francisco Patricio
Mayer,Germán Federico
Rodriguez,Pablo Oscar
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Donati,Pablo Alejandro
Gogniat,Emiliano
Madorno,Matías
Guevara,Juan Manuel
Guillemi,Eliana Carolina
Lavalle,María del Carmen
Scorza,Francisco Patricio
Mayer,Germán Federico
Rodriguez,Pablo Oscar
dc.subject.por.fl_str_mv Capacidade inspiratória
Volume de ventilação pulmonar
Pulmão
Cães
topic Capacidade inspiratória
Volume de ventilação pulmonar
Pulmão
Cães
description RESUMO Objetivo: Avaliar uma nova abordagem fisiológica para a determinação do volume corrente em ventilação mecânica, de acordo com a capacidade inspiratória, e determinar se isso resulta em medidas mecânicas e de troca gasosa adequadas em cães saudáveis e em estado crítico. Métodos: Incluíram-se, neste estudo, 24 animais para avaliar o volume corrente expresso como porcentagem da capacidade inspiratória. Para mensuração da capacidade inspiratória, o ventilador mecânico foi regulado como segue: modo controle de pressão, com 35cmH2O de pressão de inspiração e pressão expiratória final de zero, por 5 segundos. Subsequentemente, estudaram-se dez cães em condições clínicas críticas. Resultados: Cães saudáveis ventilados com volume corrente que correspondia a 17% da capacidade inspiratória demonstraram mecânica respiratória normal e apresentaram os valores previstos de PaCO2 mais frequentemente do que os animais nos demais grupos. A pressão no sistema respiratório e a pressão transpulmonar foram significantemente mais elevadas nos cães em condição crítica, porém em todos os casos, estiveram abaixo de 15cmH2O. Conclusões: O volume corrente calculado com base na capacidade inspiratória de cada animal comprovou ser uma ferramenta útil e simples para o estabelecimento dos parâmetros do ventilador. Convém também realizar abordagem semelhante em outras espécies, inclusive no ser humano, quando se consideram as potenciais limitações da titulação do volume corrente, com base no peso corpóreo ideal calculado.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200144
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200144
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507x.20180028
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.30 n.2 2018
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212863886491648