Pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 e pneumonia comunitária grave: diferenças na evolução
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000200010 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar dados clínicos, laboratoriais e de evolução de pacientes com pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 em comparação à pneumonia bacteriana grave adquirida na comunidade. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo. Todos os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, entre maio de 2009 e dezembro de 2010, com diagnóstico de pneumonia grave por influenza A H1N1 foram incluídos. Trinta pacientes com pneumonia adquirida na comunidade grave admitidos no mesmo período foram usados como grupo controle. Pneumonia adquirida na comunidade grave foi definida como presença de ao menos um critério maior de gravidade (uso de ventilador ou vasopressor) ou de dois critérios menores. RESULTADOS: Foram avaliados os dados de 45 pacientes. Dentre eles, 15 pacientes com H1N1. Em comparação ao grupo com pneumonia adquirida na comunidade, pacientes do grupo H1N1 tiveram contagens de leucócitos significativamente menores na admissão (6.728±4.070 versus 16.038±7.863; p<0,05) e níveis de proteína C-reativa mais baixos (dia 2: 15,1±8,1 vs. 22,1±10,9 mg/dL, p<0,05). Os valores da relação PaO2/FiO2 foram menores na primeira semana em pacientes com H1N1. Não sobreviventes de pneumonia grave por H1N1 tiveram níveis significativamente mais elevados de proteína C-reativa do que os sobreviventes, além de níveis séricos mais altos de creatinina. A taxa de mortalidade foi significativamente mais elevada no grupo H1N1 do que no grupo controle (53% versus 20%, p=0,056, respectivamente. CONCLUSÃO: Diferenças nos perfis de contagem de leucócitos, proteína C-reativa e de oxigenação podem auxiliar no diagnóstico e na avaliação do prognóstico de pacientes com pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 e por pneumonia adquirida na comunidade. |
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Pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 e pneumonia comunitária grave: diferenças na evoluçãoPneumonia viralPneumonia bacterianaVírus da influenza A subtipo H1N1OBJETIVO: Analisar dados clínicos, laboratoriais e de evolução de pacientes com pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 em comparação à pneumonia bacteriana grave adquirida na comunidade. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo. Todos os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, entre maio de 2009 e dezembro de 2010, com diagnóstico de pneumonia grave por influenza A H1N1 foram incluídos. Trinta pacientes com pneumonia adquirida na comunidade grave admitidos no mesmo período foram usados como grupo controle. Pneumonia adquirida na comunidade grave foi definida como presença de ao menos um critério maior de gravidade (uso de ventilador ou vasopressor) ou de dois critérios menores. RESULTADOS: Foram avaliados os dados de 45 pacientes. Dentre eles, 15 pacientes com H1N1. Em comparação ao grupo com pneumonia adquirida na comunidade, pacientes do grupo H1N1 tiveram contagens de leucócitos significativamente menores na admissão (6.728±4.070 versus 16.038±7.863; p<0,05) e níveis de proteína C-reativa mais baixos (dia 2: 15,1±8,1 vs. 22,1±10,9 mg/dL, p<0,05). Os valores da relação PaO2/FiO2 foram menores na primeira semana em pacientes com H1N1. Não sobreviventes de pneumonia grave por H1N1 tiveram níveis significativamente mais elevados de proteína C-reativa do que os sobreviventes, além de níveis séricos mais altos de creatinina. A taxa de mortalidade foi significativamente mais elevada no grupo H1N1 do que no grupo controle (53% versus 20%, p=0,056, respectivamente. CONCLUSÃO: Diferenças nos perfis de contagem de leucócitos, proteína C-reativa e de oxigenação podem auxiliar no diagnóstico e na avaliação do prognóstico de pacientes com pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 e por pneumonia adquirida na comunidade.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2013-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000200010Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.25 n.2 2013reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507X.20130023info:eu-repo/semantics/openAccessNardocci,PaulaGullo,Caio EduardoLobo,Suzana Margarethpor2013-08-01T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2013000200010Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2013-08-01T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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