Avaliação da responsividade a volume em pacientes sob ventilação espontânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2009000200015 |
Resumo: | A avaliação da responsividade a volume no paciente em ventilação espontânea representa um desafio para o intensivista. A maior parte dos conhecimentos adquiridos sobre interação coração-pulmão e o cálculo de índices dinâmicos de responsividade a fluidos podem não ser adequados para essa avaliação. Historicamente, as variáveis mais frequentemente utilizadas para guiar a responsividade a volume têm sido as medidas estáticas de pré-carga. Mais recentemente, índices dinâmicos obtidos por dispositivos menos invasivos têm sido mais usados, apesar de sua eficácia para esse fim em pacientes em ventilação espontânea ainda não ter sido adequadamente estabelecida. O objetivo deste estudo foi revisar as principais evidências sobre a avaliação da responsividade a volume nos pacientes em ventilação espontânea. A pesquisa na literatura demonstrou escassez nas evidências para utilização de medidas estáticas da volemia como as pressões de enchimento e o volume diastólico final dos ventrículos. Medidas dinâmicas como variação da pressão de pulso e outros índices também não foram adequadamente testados durante a ventilação espontânea. Resultados favoráveis foram obtidos com a variação dinâmica da pressão venosa central e com parâmetros dinâmicos que utilizam o ecocardiograma transtorácico ou doppler esofágico associado à elevação passiva dos membros inferiores. Conclui-se que embora a variação da pressão venosa central e variáveis obtidas com o ecocardiograma transtorácico ou doppler esofágico possam ser úteis na avaliação da responsividade a volume em pacientes sob ventilação espontânea, definitivamente são necessários mais estudos neste grupo de pacientes. |
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Avaliação da responsividade a volume em pacientes sob ventilação espontâneaDeslocamentos de fluídosHidratação/métodosDeterminação do volume sanguíneo/métodosVolume sistólicoVolume de ventilação pulmonarHemodinâmicaA avaliação da responsividade a volume no paciente em ventilação espontânea representa um desafio para o intensivista. A maior parte dos conhecimentos adquiridos sobre interação coração-pulmão e o cálculo de índices dinâmicos de responsividade a fluidos podem não ser adequados para essa avaliação. Historicamente, as variáveis mais frequentemente utilizadas para guiar a responsividade a volume têm sido as medidas estáticas de pré-carga. Mais recentemente, índices dinâmicos obtidos por dispositivos menos invasivos têm sido mais usados, apesar de sua eficácia para esse fim em pacientes em ventilação espontânea ainda não ter sido adequadamente estabelecida. O objetivo deste estudo foi revisar as principais evidências sobre a avaliação da responsividade a volume nos pacientes em ventilação espontânea. A pesquisa na literatura demonstrou escassez nas evidências para utilização de medidas estáticas da volemia como as pressões de enchimento e o volume diastólico final dos ventrículos. Medidas dinâmicas como variação da pressão de pulso e outros índices também não foram adequadamente testados durante a ventilação espontânea. Resultados favoráveis foram obtidos com a variação dinâmica da pressão venosa central e com parâmetros dinâmicos que utilizam o ecocardiograma transtorácico ou doppler esofágico associado à elevação passiva dos membros inferiores. Conclui-se que embora a variação da pressão venosa central e variáveis obtidas com o ecocardiograma transtorácico ou doppler esofágico possam ser úteis na avaliação da responsividade a volume em pacientes sob ventilação espontânea, definitivamente são necessários mais estudos neste grupo de pacientes.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2009000200015Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.21 n.2 2009reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2009000200015info:eu-repo/semantics/openAccessRamos,Fernando José da SilvaAzevedo,Luciano Cesar Pontes depor2009-07-24T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2009000200015Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2009-07-24T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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