Qualidade de vida prévia à internação em unidade de terapia intensiva
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000400008 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade do SF-36 para pacientes graves no período anterior à admissão em unidade de terapia intensiva e mensurar a qualidade de vida relacionada à saúde prévia e sua relação com a gravidade da doença e o tempo de permanência em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo realizado em unidades de terapia intensiva de um hospital escola público. Foram entrevistados 91 pacientes comunicativos e orientados nas primeiras 72 horas de admissão nas unidades de terapia intensiva durante 3 meses. O escore APACHE II foi utilizado para avaliar a gravidade da doença e o questionário SF-36 para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde. RESULTADOS: A confiabilidade do SF-36 foi avaliada em todas as dimensões por meio do coeficiente alfa de Cronbach. Em seis, de oito dimensões, o valor excedeu 0,70. As médias dos escores do SF-36 para pacientes críticos referentes ao período anterior à admissão em unidades de terapia intensiva foram: 57,8 para capacidade funcional; 32,4 para aspectos físicos; 53,0 para dor; 63,2 para estado geral de saúde; 50,6 para vitalidade; 56,2 para aspectos sociais; 54,6 para aspectos emocionais e 60,3 para saúde mental. As correlações entre gravidade da doença, tempo de permanência e escores da qualidade de vida relacionada à saúde foram muito baixas, variando de -0,152 a 0,175 e -0,158 a 0,152, respectivamente. CONCLUSÃO : O SF-36 demonstrou boa confiabilidade quando utilizado para medir qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes críticos antes da admissão em unidade de terapia intensiva. O domínio com maior comprometimento prévio foi aspectos físicos e o melhor foi o estado geral de saúde. A qualidade de vida relacionada à saúde prévia dos pacientes não se correlacionou com a gravidade da doença e o tempo de permanência em unidade de terapia intensiva. |
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