Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana,Camila Chaves
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Nicolau,Carla Marques, Juliani,Regina Celia Turola Passos, Carvalho,Werther Brunow de, Krebs,Vera Lucia Jornada
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300341
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar as repercussões da hiperinsuflação manual, realizada com ressuscitador manual com e sem válvula de pressão positiva expiratória final, sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo em ventilação mecânica. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo com idade gestacional inferior a 32 semanas, em ventilação mecânica e dependentes desta aos 28 dias de vida, estáveis hemodinamicamente. A hiperinsuflação manual foi aplicada de forma randomizada, alternando o uso ou não uso da válvula de pressão positiva expiratória final, seguida de aspiração intratraqueal finalizando a manobra. Para os dados nominais, foi aplicado o teste de Wilcoxon com hipótese bilateral ao nível de significância de 5% e poder de teste de 80%. Resultados: Foram estudados 28 recém-nascidos pré-termo com peso médio de nascimento 1.005,71 ± 372.16g, idade gestacional média 28,90 ± 1,79 semanas, idade corrigida média de 33,26 ± 1,78 semanas, tempo médio de ventilação mecânica de 29,5 (15 - 53) dias. Ocorreu aumento dos volumes inspiratório e expiratório entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) tanto na manobra com válvula (p = 0,001 e p = 0,009) como sem válvula (p = 0,026 e p = 0,001), respectivamente. Também houve aumento da resistência expiratória entre os momentos A5 e C1 com p = 0,044. Conclusão: Os volumes pulmonares aumentaram na manobra com e sem válvula, havendo diferença significativa no primeiro minuto após a aspiração. Houve diferença significativa na resistência expiratória entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) no primeiro minuto após a aspiração dentro de cada manobra.
id AMIB-1_403534afcc592a33ee3acb2739e1dd82
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2016000300341
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânicaTerapia respiratóriaRespiração artificialRespiração com pressão positivaRecém-nascidoTerapia intensiva neonatalRESUMO Objetivo: Avaliar as repercussões da hiperinsuflação manual, realizada com ressuscitador manual com e sem válvula de pressão positiva expiratória final, sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo em ventilação mecânica. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo com idade gestacional inferior a 32 semanas, em ventilação mecânica e dependentes desta aos 28 dias de vida, estáveis hemodinamicamente. A hiperinsuflação manual foi aplicada de forma randomizada, alternando o uso ou não uso da válvula de pressão positiva expiratória final, seguida de aspiração intratraqueal finalizando a manobra. Para os dados nominais, foi aplicado o teste de Wilcoxon com hipótese bilateral ao nível de significância de 5% e poder de teste de 80%. Resultados: Foram estudados 28 recém-nascidos pré-termo com peso médio de nascimento 1.005,71 ± 372.16g, idade gestacional média 28,90 ± 1,79 semanas, idade corrigida média de 33,26 ± 1,78 semanas, tempo médio de ventilação mecânica de 29,5 (15 - 53) dias. Ocorreu aumento dos volumes inspiratório e expiratório entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) tanto na manobra com válvula (p = 0,001 e p = 0,009) como sem válvula (p = 0,026 e p = 0,001), respectivamente. Também houve aumento da resistência expiratória entre os momentos A5 e C1 com p = 0,044. Conclusão: Os volumes pulmonares aumentaram na manobra com e sem válvula, havendo diferença significativa no primeiro minuto após a aspiração. Houve diferença significativa na resistência expiratória entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) no primeiro minuto após a aspiração dentro de cada manobra.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300341Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.3 2016reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507X.20160058info:eu-repo/semantics/openAccessViana,Camila ChavesNicolau,Carla MarquesJuliani,Regina Celia Turola PassosCarvalho,Werther Brunow deKrebs,Vera Lucia Jornadapor2016-10-05T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2016000300341Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2016-10-05T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
title Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
spellingShingle Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
Viana,Camila Chaves
Terapia respiratória
Respiração artificial
Respiração com pressão positiva
Recém-nascido
Terapia intensiva neonatal
title_short Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
title_full Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
title_fullStr Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
title_full_unstemmed Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
title_sort Repercussões da hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termo sob ventilação mecânica
author Viana,Camila Chaves
author_facet Viana,Camila Chaves
Nicolau,Carla Marques
Juliani,Regina Celia Turola Passos
Carvalho,Werther Brunow de
Krebs,Vera Lucia Jornada
author_role author
author2 Nicolau,Carla Marques
Juliani,Regina Celia Turola Passos
Carvalho,Werther Brunow de
Krebs,Vera Lucia Jornada
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viana,Camila Chaves
Nicolau,Carla Marques
Juliani,Regina Celia Turola Passos
Carvalho,Werther Brunow de
Krebs,Vera Lucia Jornada
dc.subject.por.fl_str_mv Terapia respiratória
Respiração artificial
Respiração com pressão positiva
Recém-nascido
Terapia intensiva neonatal
topic Terapia respiratória
Respiração artificial
Respiração com pressão positiva
Recém-nascido
Terapia intensiva neonatal
description RESUMO Objetivo: Avaliar as repercussões da hiperinsuflação manual, realizada com ressuscitador manual com e sem válvula de pressão positiva expiratória final, sobre a função respiratória de recém-nascidos pré-termo em ventilação mecânica. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos pré-termo com idade gestacional inferior a 32 semanas, em ventilação mecânica e dependentes desta aos 28 dias de vida, estáveis hemodinamicamente. A hiperinsuflação manual foi aplicada de forma randomizada, alternando o uso ou não uso da válvula de pressão positiva expiratória final, seguida de aspiração intratraqueal finalizando a manobra. Para os dados nominais, foi aplicado o teste de Wilcoxon com hipótese bilateral ao nível de significância de 5% e poder de teste de 80%. Resultados: Foram estudados 28 recém-nascidos pré-termo com peso médio de nascimento 1.005,71 ± 372.16g, idade gestacional média 28,90 ± 1,79 semanas, idade corrigida média de 33,26 ± 1,78 semanas, tempo médio de ventilação mecânica de 29,5 (15 - 53) dias. Ocorreu aumento dos volumes inspiratório e expiratório entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) tanto na manobra com válvula (p = 0,001 e p = 0,009) como sem válvula (p = 0,026 e p = 0,001), respectivamente. Também houve aumento da resistência expiratória entre os momentos A5 e C1 com p = 0,044. Conclusão: Os volumes pulmonares aumentaram na manobra com e sem válvula, havendo diferença significativa no primeiro minuto após a aspiração. Houve diferença significativa na resistência expiratória entre os momentos A5 (antes da manobra) e C1 (imediatamente após aspiração intratraqueal) no primeiro minuto após a aspiração dentro de cada manobra.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300341
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300341
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507X.20160058
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.3 2016
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212862773952512