Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos,Fernando José da Silva
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Fumis,Renata Rego Lins, Azevedo,Luciano Cesar Pontes de, Schettino,Guilherme
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000400339
Resumo: Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a política de visitação predominante nas unidades de terapia intensiva e quais comodidades proporcionadas aos visitantes. Métodos: Foram enviados 800 convites a endereços de e-mail de médicos e enfermeiros intensivistas listados nos grupos de pesquisa da Rede da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva. A mensagem por e-mail continha um link para um questionário de 33 itens a respeito do perfil de suas respectivas unidades de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos no estudo os questionários de 162 unidades de terapia intensiva localizadas em todas as regiões do país, mas foram predominantes as das Regiões Sudeste (58%) e Sul (16%). Apenas 2,6% das unidades de terapia intensiva relataram ter políticas liberais de visitação, enquanto 45,1% das unidades de terapia intensiva possibilitavam dois períodos diários de visitação e 69,1% permitiam de 31 a 60 minutos de visita por período. Em situações especiais, como casos de fim de vida, 98,7% delas permitiam visitas em horários flexíveis. Cerca de metade das unidades de terapia intensiva (50,8%) não oferecia qualquer comodidade aos visitantes. Apenas 46,9% das unidades de terapia intensiva tinham uma sala de reunião com familiares, e 37% não dispunham de uma sala de espera. Conclusão: Nas unidades de terapia intensiva do Brasil, houve predominância de políticas restritivas de visitação, sendo que a maioria delas só permite dois períodos diários de visitação. Também há uma ausência de comodidades para os visitantes.
id AMIB-1_4265c1725cca4c56ebb81dbcaeb733aa
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2014000400339
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntricoVisitas a pacienteAssistência centrada no paciente/normasRelações profissional-famíliaRelações profissional-pacienteUnidades de terapia intensiva/normasQuestionários Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a política de visitação predominante nas unidades de terapia intensiva e quais comodidades proporcionadas aos visitantes. Métodos: Foram enviados 800 convites a endereços de e-mail de médicos e enfermeiros intensivistas listados nos grupos de pesquisa da Rede da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva. A mensagem por e-mail continha um link para um questionário de 33 itens a respeito do perfil de suas respectivas unidades de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos no estudo os questionários de 162 unidades de terapia intensiva localizadas em todas as regiões do país, mas foram predominantes as das Regiões Sudeste (58%) e Sul (16%). Apenas 2,6% das unidades de terapia intensiva relataram ter políticas liberais de visitação, enquanto 45,1% das unidades de terapia intensiva possibilitavam dois períodos diários de visitação e 69,1% permitiam de 31 a 60 minutos de visita por período. Em situações especiais, como casos de fim de vida, 98,7% delas permitiam visitas em horários flexíveis. Cerca de metade das unidades de terapia intensiva (50,8%) não oferecia qualquer comodidade aos visitantes. Apenas 46,9% das unidades de terapia intensiva tinham uma sala de reunião com familiares, e 37% não dispunham de uma sala de espera. Conclusão: Nas unidades de terapia intensiva do Brasil, houve predominância de políticas restritivas de visitação, sendo que a maioria delas só permite dois períodos diários de visitação. Também há uma ausência de comodidades para os visitantes. Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000400339Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.26 n.4 2014reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507X.20140052info:eu-repo/semantics/openAccessRamos,Fernando José da SilvaFumis,Renata Rego LinsAzevedo,Luciano Cesar Pontes deSchettino,Guilhermepor2015-01-16T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2014000400339Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2015-01-16T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
title Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
spellingShingle Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
Ramos,Fernando José da Silva
Visitas a paciente
Assistência centrada no paciente/normas
Relações profissional-família
Relações profissional-paciente
Unidades de terapia intensiva/normas
Questionários
title_short Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
title_full Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
title_fullStr Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
title_full_unstemmed Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
title_sort Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico
author Ramos,Fernando José da Silva
author_facet Ramos,Fernando José da Silva
Fumis,Renata Rego Lins
Azevedo,Luciano Cesar Pontes de
Schettino,Guilherme
author_role author
author2 Fumis,Renata Rego Lins
Azevedo,Luciano Cesar Pontes de
Schettino,Guilherme
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos,Fernando José da Silva
Fumis,Renata Rego Lins
Azevedo,Luciano Cesar Pontes de
Schettino,Guilherme
dc.subject.por.fl_str_mv Visitas a paciente
Assistência centrada no paciente/normas
Relações profissional-família
Relações profissional-paciente
Unidades de terapia intensiva/normas
Questionários
topic Visitas a paciente
Assistência centrada no paciente/normas
Relações profissional-família
Relações profissional-paciente
Unidades de terapia intensiva/normas
Questionários
description Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a política de visitação predominante nas unidades de terapia intensiva e quais comodidades proporcionadas aos visitantes. Métodos: Foram enviados 800 convites a endereços de e-mail de médicos e enfermeiros intensivistas listados nos grupos de pesquisa da Rede da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva. A mensagem por e-mail continha um link para um questionário de 33 itens a respeito do perfil de suas respectivas unidades de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos no estudo os questionários de 162 unidades de terapia intensiva localizadas em todas as regiões do país, mas foram predominantes as das Regiões Sudeste (58%) e Sul (16%). Apenas 2,6% das unidades de terapia intensiva relataram ter políticas liberais de visitação, enquanto 45,1% das unidades de terapia intensiva possibilitavam dois períodos diários de visitação e 69,1% permitiam de 31 a 60 minutos de visita por período. Em situações especiais, como casos de fim de vida, 98,7% delas permitiam visitas em horários flexíveis. Cerca de metade das unidades de terapia intensiva (50,8%) não oferecia qualquer comodidade aos visitantes. Apenas 46,9% das unidades de terapia intensiva tinham uma sala de reunião com familiares, e 37% não dispunham de uma sala de espera. Conclusão: Nas unidades de terapia intensiva do Brasil, houve predominância de políticas restritivas de visitação, sendo que a maioria delas só permite dois períodos diários de visitação. Também há uma ausência de comodidades para os visitantes.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000400339
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000400339
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507X.20140052
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.26 n.4 2014
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212861384589312