Pico de fluxo expiratório e resistência do sistema respiratório de pacientes sob ventilação mecânica submetidos a duas formas de tosse manualmente assistida
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000100009 |
Resumo: | OBJETIVO: A ventilação mecânica associa-se à retenção de secreções traqueobrônquicas. A tosse manualmente assistida contribui para o deslocamento do muco brônquico, enquanto a pressão positiva ao final da expiração incrementa a ventilação colateral e mantêm a patência da via aérea. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da aplicação da tosse manualmente assistida isoladamente ou associada ao incremento da pressão expiratória final positiva e do tempo inspiratório (tosse manualmente assistida otimizada) sobre o pico de fluxo expiratório e a mecânica do sistema respiratório de pacientes em ventilação mecânica. MÉTODOS: Ensaio clínico controlado e randomizado, em que foram avaliados a mecânica respiratória e o pico de fluxo expiratório de pacientes de ambos os sexos submetidos à aspiração traqueal isolada, tosse manualmente assistida seguida de aspiração traqueal e tosse manualmente assistida otimizada seguida de aspiração traqueal. RESULTADOS: Trinta e cinco pacientes completaram o estudo. A resistência do SR (Rsr) reduziu significativamente após a realização da tosse manualmente assistida otimizada (16,0 ± 3,6 vs 12,4 ± 3,1 cmH2O/L/s; p = 0,04). O pico de fluxo expiratório durante a realização da tosse manualmente assistida otimizada foi significativamente maior que o observado durante a tosse manualmente assistida (112,3 ± 15,6 vs95,8 ± 18,3 Lpm; p < 0,05)e ambas foram significativamente maiores que aquele observado no grupo submetido à aspiração traqueal isoladamente (52,0 ± 7,6 Lpm; p < 0,001). CONCLUSÃO: A tosse manualmente assistida otimizada aumenta o pico de fluxo expiratório quando comparada à tosse manualmente assistida, promovendo redução da resistência do sistema respiratório. |
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Pico de fluxo expiratório e resistência do sistema respiratório de pacientes sob ventilação mecânica submetidos a duas formas de tosse manualmente assistidaTerapia respiratória/métodosRespiração com pressão positivaRespiração artificialSistema respiratório/fisiopatologiaOBJETIVO: A ventilação mecânica associa-se à retenção de secreções traqueobrônquicas. A tosse manualmente assistida contribui para o deslocamento do muco brônquico, enquanto a pressão positiva ao final da expiração incrementa a ventilação colateral e mantêm a patência da via aérea. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da aplicação da tosse manualmente assistida isoladamente ou associada ao incremento da pressão expiratória final positiva e do tempo inspiratório (tosse manualmente assistida otimizada) sobre o pico de fluxo expiratório e a mecânica do sistema respiratório de pacientes em ventilação mecânica. MÉTODOS: Ensaio clínico controlado e randomizado, em que foram avaliados a mecânica respiratória e o pico de fluxo expiratório de pacientes de ambos os sexos submetidos à aspiração traqueal isolada, tosse manualmente assistida seguida de aspiração traqueal e tosse manualmente assistida otimizada seguida de aspiração traqueal. RESULTADOS: Trinta e cinco pacientes completaram o estudo. A resistência do SR (Rsr) reduziu significativamente após a realização da tosse manualmente assistida otimizada (16,0 ± 3,6 vs 12,4 ± 3,1 cmH2O/L/s; p = 0,04). O pico de fluxo expiratório durante a realização da tosse manualmente assistida otimizada foi significativamente maior que o observado durante a tosse manualmente assistida (112,3 ± 15,6 vs95,8 ± 18,3 Lpm; p < 0,05)e ambas foram significativamente maiores que aquele observado no grupo submetido à aspiração traqueal isoladamente (52,0 ± 7,6 Lpm; p < 0,001). CONCLUSÃO: A tosse manualmente assistida otimizada aumenta o pico de fluxo expiratório quando comparada à tosse manualmente assistida, promovendo redução da resistência do sistema respiratório.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2012-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000100009Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.24 n.1 2012reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2012000100009info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Aline Rafaele BarrosFluhr,Sandra AdrianoBezerra,Andrezza de LemosCorreia Júnior,Marco Aurélio de ValoisFrança,Eduardo Ériko Tenório deAndrade,Flávio Maciel Dias depor2012-04-24T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2012000100009Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2012-04-24T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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