Perfil de doadores efetivos do serviço de procura de órgãos e tecidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Simey de Lima Lopes
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Ferraz Neto,Jose Ben-Hur de Escobar, Sardinha,Luiz Antonio da Costa, Araujo,Sebastião, Zambelli,Helder Jose Lessa, Boin,Ilka de Fátima Santana Ferreira, Athayde,Maria Valeria de Omena, Montone,Eliete Bombarda Bachega, Panunto,Marcia Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000100021
Resumo: Objetivo: Caracterizar o perfil dos doadores efetivos de órgãos e tecidos além de conhecer quais órgãos e tecidos foram doados para transplantes. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, exploratório e retrospectivo, analisando-se os dados de prontuários de 305 doadores, entre janeiro de 2006 a dezembro de 2010, os quais foram submetidos à análise descritiva com confecção de tabelas de frequência, medidas de posição (média, mínimo e máximo) e dispersão (desvio-padrão) para os dados de caráter social e clínico. Resultados: Houve predomínio de indivíduos brancos (72%), do gênero masculino (55%), idade entre 41 e 60 anos (44%), sendo a principal causa de morte encefálica o acidente vascular encefálico (55%). Quanto aos antecedentes, 31% foram classificados na categoria de sobrepeso, seguidos de hipertensão arterial sistêmica (27%) e o diabetes mellitus encontrado em apenas 4,3% dos doadores. O uso de drogas vasoativas esteve presente em 92,7% dos doadores, e a principal droga utilizada foi a noradrenalina (81,6%). A hiperglicemia e a hipernatremia foram encontradas em 78% e em 71% dos doadores, respectivamente. Conclusão: Foram encontradas importantes alterações hemodinâmicas, e os resultados mostram o uso de drogas vasoativas como a principal estratégia para seu controle. Ademais, a maioria dos doadores apresentou hiperglicemia e hipernatremia, achados frequentes no quadro de morte encefálica, e que, por sua persistência, sugerem manutenção inadequada do doador de órgãos.
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