Pediatric Index of Mortality 2 e 3 são preditores de mortalidade iguais? Estudo de concordância com base em unidade de terapia intensiva
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000400578 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Determinar a concordância da classificação do risco de mortalidade por meio do uso dos escores Pediatric Index of Mortality (PIM) 2 e 3. Métodos: Avaliação de uma coorte retrospectiva pela análise dos pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva pediátrica entre abril de 2016 e dezembro de 2018. Calculamos o risco de mortalidade por meio do PIM 2 e do 3. Realizaram-se análises para determinar a concordância entre a classificação de risco obtida com ambas as escalas pela utilização do cálculo do Kappa não ponderado e linearmente ponderado. Resultados: Incluímos 722 pacientes, sendo que 66,6% destes tinham uma condição crônica. A mortalidade global foi de 3,7%. O coeficiente Kappa de concordância para classificação dos pacientes, segundo o risco com o PIM 2 e o 3, foi moderado: 0,48 (IC95% 0,43 - 0,53). Após ponderação linear, a concordância foi substancial: 0,64 (IC95% 0,59 - 0,69). Para pacientes de cirurgia cardíaca, a concordância para a classificação de risco foi regular: 0,30 (IC95% 0,21 - 0,39); após ponderação linear, a concordância foi apenas moderada: 0,49 (IC95% 0,39 - 0,59). O PIM 3 acusou um risco mais baixo do que o PIM 2 em 44,8% dos pacientes desse subgrupo. Conclusão: Nosso estudo comprova que o PIM 2 e o 3 não são clinicamente equivalentes e não devem ser usadas de forma intercambiável para avaliação da qualidade em diferentes unidades de terapia intensiva. Devem ser conduzidos estudos de validação antes que se utilizem os PIM 2 e 3 em situações específicas. |
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Pediatric Index of Mortality 2 e 3 são preditores de mortalidade iguais? Estudo de concordância com base em unidade de terapia intensivaPediatric Index of MortalityMortalidadeRecém-nascidoCirurgia torácicaUnidades de terapia intensiva pediátricaRESUMO Objetivo: Determinar a concordância da classificação do risco de mortalidade por meio do uso dos escores Pediatric Index of Mortality (PIM) 2 e 3. Métodos: Avaliação de uma coorte retrospectiva pela análise dos pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva pediátrica entre abril de 2016 e dezembro de 2018. Calculamos o risco de mortalidade por meio do PIM 2 e do 3. Realizaram-se análises para determinar a concordância entre a classificação de risco obtida com ambas as escalas pela utilização do cálculo do Kappa não ponderado e linearmente ponderado. Resultados: Incluímos 722 pacientes, sendo que 66,6% destes tinham uma condição crônica. A mortalidade global foi de 3,7%. O coeficiente Kappa de concordância para classificação dos pacientes, segundo o risco com o PIM 2 e o 3, foi moderado: 0,48 (IC95% 0,43 - 0,53). Após ponderação linear, a concordância foi substancial: 0,64 (IC95% 0,59 - 0,69). Para pacientes de cirurgia cardíaca, a concordância para a classificação de risco foi regular: 0,30 (IC95% 0,21 - 0,39); após ponderação linear, a concordância foi apenas moderada: 0,49 (IC95% 0,39 - 0,59). O PIM 3 acusou um risco mais baixo do que o PIM 2 em 44,8% dos pacientes desse subgrupo. Conclusão: Nosso estudo comprova que o PIM 2 e o 3 não são clinicamente equivalentes e não devem ser usadas de forma intercambiável para avaliação da qualidade em diferentes unidades de terapia intensiva. Devem ser conduzidos estudos de validação antes que se utilizem os PIM 2 e 3 em situações específicas.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2020-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000400578Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.4 2020reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20200096info:eu-repo/semantics/openAccessPatino-Hernandez,DanielaLópez,Alba Deyanira QuiñonezZuluaga,César AugustoGarcía,Ángel AlbertoMuñoz-Velandia,Oscar Mauriciopor2021-01-11T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2020000400578Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2021-01-11T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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