Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima,Rosane de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Simon,Daniel, Silva,Willy Deivson Leandro da, Nabinger,Débora Dreher, Regner,Andrea
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300418
Resumo: RESUMO Objetivo: Determinar se os níveis plasmáticos das metaloproteinases de matriz -2 e -9 tem associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes com trauma craniencefálico grave, independentemente de lesões não cerebrais associadas. Métodos: Esta coorte prospectiva incluiu 39 pacientes do sexo masculino com trauma craniencefálico grave (escore na escala de coma Glasgow na admissão hospitalar: 3 - 8). Os níveis plasmáticos das metaloproteinases -2 e -9 foram determinados por ELISA no momento da admissão na unidade de terapia intensiva. Resultados: O trauma craniencefálico grave apresentou mortalidade de 46% na unidade de terapia intensiva. Concentrações mais elevadas de metaloproteinase -9 apresentaram associação com a mortalidade: 147,94 ± 18,00ng/mL para pacientes que sobreviveram e 224,23 ± 23,86ng/mL para os que não sobreviveram (média ± erro padrão, respectivamente; p = 0,022). Todavia, não houve associação significativa entre os níveis de metaloproteinase -2 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva: 315,68 ± 22,90ng/mL para o grupo de sobreviventes e 336,55 ± 24,29ng/mL entre os pacientes que não sobreviveram (p = 0,499). Além disso, não se observaram associações significativas entre os níveis de metaloproteinase -2 (p = 0,711) ou metaloproteinase -9 (p = 0,092) e a presença de lesões não cerebrais associadas. Conclusão: Em vítimas de traumatismo craniencefálico grave, níveis elevados de metaloproteinase -9 tiveram valor preditivo para o desfecho fatal na unidade de terapia intensiva independentemente da presença de lesões não cerebrais associadas. Por outro lado, no mesmo cenário, os níveis plasmáticos de metaloproteinase -2 não apresentaram associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva
id AMIB-1_5ea53ba0efefeb4e1b9361262183a7df
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2020000300418
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico graveTraumatismo craniencefálicoBiomarcadoresDesfecho fatalMortalidadeMetaloproteinase de matriz-2Metaloproteinase de matriz-9RESUMO Objetivo: Determinar se os níveis plasmáticos das metaloproteinases de matriz -2 e -9 tem associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes com trauma craniencefálico grave, independentemente de lesões não cerebrais associadas. Métodos: Esta coorte prospectiva incluiu 39 pacientes do sexo masculino com trauma craniencefálico grave (escore na escala de coma Glasgow na admissão hospitalar: 3 - 8). Os níveis plasmáticos das metaloproteinases -2 e -9 foram determinados por ELISA no momento da admissão na unidade de terapia intensiva. Resultados: O trauma craniencefálico grave apresentou mortalidade de 46% na unidade de terapia intensiva. Concentrações mais elevadas de metaloproteinase -9 apresentaram associação com a mortalidade: 147,94 ± 18,00ng/mL para pacientes que sobreviveram e 224,23 ± 23,86ng/mL para os que não sobreviveram (média ± erro padrão, respectivamente; p = 0,022). Todavia, não houve associação significativa entre os níveis de metaloproteinase -2 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva: 315,68 ± 22,90ng/mL para o grupo de sobreviventes e 336,55 ± 24,29ng/mL entre os pacientes que não sobreviveram (p = 0,499). Além disso, não se observaram associações significativas entre os níveis de metaloproteinase -2 (p = 0,711) ou metaloproteinase -9 (p = 0,092) e a presença de lesões não cerebrais associadas. Conclusão: Em vítimas de traumatismo craniencefálico grave, níveis elevados de metaloproteinase -9 tiveram valor preditivo para o desfecho fatal na unidade de terapia intensiva independentemente da presença de lesões não cerebrais associadas. Por outro lado, no mesmo cenário, os níveis plasmáticos de metaloproteinase -2 não apresentaram associação com a mortalidade na unidade de terapia intensivaAssociação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300418Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.3 2020reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20200071info:eu-repo/semantics/openAccessLima,Rosane deSimon,DanielSilva,Willy Deivson Leandro daNabinger,Débora DreherRegner,Andreapor2020-10-09T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2020000300418Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2020-10-09T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
title Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
spellingShingle Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
Lima,Rosane de
Traumatismo craniencefálico
Biomarcadores
Desfecho fatal
Mortalidade
Metaloproteinase de matriz-2
Metaloproteinase de matriz-9
title_short Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
title_full Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
title_fullStr Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
title_full_unstemmed Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
title_sort Valor prognóstico das concentrações precoces de metaloproteinases -2 e -9 após traumatismo craniencefálico grave
author Lima,Rosane de
author_facet Lima,Rosane de
Simon,Daniel
Silva,Willy Deivson Leandro da
Nabinger,Débora Dreher
Regner,Andrea
author_role author
author2 Simon,Daniel
Silva,Willy Deivson Leandro da
Nabinger,Débora Dreher
Regner,Andrea
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima,Rosane de
Simon,Daniel
Silva,Willy Deivson Leandro da
Nabinger,Débora Dreher
Regner,Andrea
dc.subject.por.fl_str_mv Traumatismo craniencefálico
Biomarcadores
Desfecho fatal
Mortalidade
Metaloproteinase de matriz-2
Metaloproteinase de matriz-9
topic Traumatismo craniencefálico
Biomarcadores
Desfecho fatal
Mortalidade
Metaloproteinase de matriz-2
Metaloproteinase de matriz-9
description RESUMO Objetivo: Determinar se os níveis plasmáticos das metaloproteinases de matriz -2 e -9 tem associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes com trauma craniencefálico grave, independentemente de lesões não cerebrais associadas. Métodos: Esta coorte prospectiva incluiu 39 pacientes do sexo masculino com trauma craniencefálico grave (escore na escala de coma Glasgow na admissão hospitalar: 3 - 8). Os níveis plasmáticos das metaloproteinases -2 e -9 foram determinados por ELISA no momento da admissão na unidade de terapia intensiva. Resultados: O trauma craniencefálico grave apresentou mortalidade de 46% na unidade de terapia intensiva. Concentrações mais elevadas de metaloproteinase -9 apresentaram associação com a mortalidade: 147,94 ± 18,00ng/mL para pacientes que sobreviveram e 224,23 ± 23,86ng/mL para os que não sobreviveram (média ± erro padrão, respectivamente; p = 0,022). Todavia, não houve associação significativa entre os níveis de metaloproteinase -2 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva: 315,68 ± 22,90ng/mL para o grupo de sobreviventes e 336,55 ± 24,29ng/mL entre os pacientes que não sobreviveram (p = 0,499). Além disso, não se observaram associações significativas entre os níveis de metaloproteinase -2 (p = 0,711) ou metaloproteinase -9 (p = 0,092) e a presença de lesões não cerebrais associadas. Conclusão: Em vítimas de traumatismo craniencefálico grave, níveis elevados de metaloproteinase -9 tiveram valor preditivo para o desfecho fatal na unidade de terapia intensiva independentemente da presença de lesões não cerebrais associadas. Por outro lado, no mesmo cenário, os níveis plasmáticos de metaloproteinase -2 não apresentaram associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300418
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300418
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507x.20200071
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.3 2020
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212867689676800