Síndrome de burnout entre profissionais de saúde nas unidades de terapia intensiva: um estudo transversal com base populacional
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000200251 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados com a síndrome de burnout em profissionais que atuam em unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo transversal com base populacional. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, comportamental e ocupacional a 241 enfermeiros e médicos atuantes em 17 unidades de terapia intensiva públicas na cidade de São Luís (MA). Utilizou-se o Maslach Burnout Inventory-Human Services Survey (MBI-HSS) para identificar a síndrome, com base nos critérios de Maslach e Grunfeld. A taxa de prevalência foi estimada juntamente do intervalo de confiança de 95% para cada dimensão da síndrome. As associações foram estimadas pela razão de chance (odds ratio), por meio de análises de regressão logística múltipla (α = 5%). Resultados: A prevalência da síndrome de burnout foi de 0,41% (0,01 - 2,29) segundo Maslach e 36,9% (30,82 - 43,36) segundo Grunfeld. Os profissionais das unidades de atendimento pediátrico tiveram maior probabilidade de desenvolver exaustão emocional (OR = 3,16). Aqueles com idade superior a 35 anos tiveram menos propensão a desenvolver exaustão emocional (OR = 0,32) e despersonalização (OR = 0,06). Maior número de horas de trabalho em unidades de terapia intensiva associou-se com diminuição da realização pessoal (OR = 1,13). Dentre os enfermeiros, os homens foram mais propensos à diminuição da realização profissional, e a ausência da prática de atividades físicas regulares associou-se com mais exaustão emocional e menos despersonalização. Dentre os médicos, o trabalho nas unidades de terapia intensiva pediátrica e cardiológica os tornou menos propensos a perceberem menor realização pessoal, e os médicos sem pós-graduação em terapia intensiva tiveram maior chance de apresentar sentimento de falta de realização pessoal. Conclusão: Este estudo demonstrou baixa prevalência da síndrome de burnout. Para cada dimensão de burnout, a maioria dos profissionais demonstrou baixos níveis de exaustão emocional, despersonalização e sentimento de falta de realização pessoal. Enfermeiros e médicos apresentaram diferentes características associadas com a síndrome de burnout. |
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Síndrome de burnout entre profissionais de saúde nas unidades de terapia intensiva: um estudo transversal com base populacionalEsgotamento psicológicoCuidados críticosPessoal de saúdeEstresse psicológicoUnidades de terapia intensivaRESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados com a síndrome de burnout em profissionais que atuam em unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo transversal com base populacional. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, comportamental e ocupacional a 241 enfermeiros e médicos atuantes em 17 unidades de terapia intensiva públicas na cidade de São Luís (MA). Utilizou-se o Maslach Burnout Inventory-Human Services Survey (MBI-HSS) para identificar a síndrome, com base nos critérios de Maslach e Grunfeld. A taxa de prevalência foi estimada juntamente do intervalo de confiança de 95% para cada dimensão da síndrome. As associações foram estimadas pela razão de chance (odds ratio), por meio de análises de regressão logística múltipla (α = 5%). Resultados: A prevalência da síndrome de burnout foi de 0,41% (0,01 - 2,29) segundo Maslach e 36,9% (30,82 - 43,36) segundo Grunfeld. Os profissionais das unidades de atendimento pediátrico tiveram maior probabilidade de desenvolver exaustão emocional (OR = 3,16). Aqueles com idade superior a 35 anos tiveram menos propensão a desenvolver exaustão emocional (OR = 0,32) e despersonalização (OR = 0,06). Maior número de horas de trabalho em unidades de terapia intensiva associou-se com diminuição da realização pessoal (OR = 1,13). Dentre os enfermeiros, os homens foram mais propensos à diminuição da realização profissional, e a ausência da prática de atividades físicas regulares associou-se com mais exaustão emocional e menos despersonalização. Dentre os médicos, o trabalho nas unidades de terapia intensiva pediátrica e cardiológica os tornou menos propensos a perceberem menor realização pessoal, e os médicos sem pós-graduação em terapia intensiva tiveram maior chance de apresentar sentimento de falta de realização pessoal. Conclusão: Este estudo demonstrou baixa prevalência da síndrome de burnout. Para cada dimensão de burnout, a maioria dos profissionais demonstrou baixos níveis de exaustão emocional, despersonalização e sentimento de falta de realização pessoal. Enfermeiros e médicos apresentaram diferentes características associadas com a síndrome de burnout.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2020-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000200251Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.2 2020reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20200036info:eu-repo/semantics/openAccessAlvares,Maria Emília MirandaThomaz,Erika Barbara Abreu FonsecaLamy,Zeni CarvalhoNina,Rachel Vilela de Abreu HaickelPereira,Marina Uchoa LopesGarcia,João Batista Santospor2020-07-09T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2020000200251Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2020-07-09T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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