Fatores de risco para óbito em unidade de terapia intensiva neonatal, utilizando a técnica de análise de sobrevida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2010000100005 |
Resumo: | OBJETIVO: Identificar fatores de risco associados ao óbito de recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Universitário de Taubaté, SP. MÉTODOS: É um estudo longitudinal com informações obtidas dos prontuários dos recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal, do Hospital Universitário da Universidade de Taubaté. A variável dependente foi o tipo de desfecho: alta ou óbito. As variáveis independentes foram variáveis maternas e gestacionais: idade materna, hipertensão, diabetes, terapia com corticóide e parto; variáveis do recém-nascido: peso ao nascer, duração da gestação, escore de Apgar no primeiro e quinto minutos de vida, nascimento múltiplo, malformações congênitas e sexo; variáveis relativas à internação: relato de ventilação mecânica, ventilação pressão positiva, relato de nutrição parenteral prolongada, sepse, entubação, massagem cardíaca, fototerapia, doença da membrana hialina, oxigênioterapia, tempo de internação e fração inspirada de oxigênio. Foi construído um modelo de forma hierarquizada em três níveis para análise de sobrevida, através do modelo de Cox; o programa computacional utilizado foi o Stata v9 e permaneceram no modelo final as variáveis com p<0,05. Os riscos foram estimados pela medida de efeito denominada hazard ratio (HR) com os respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram excluídos do estudo os recém-nascidos transferidos durante a internação para outro serviço. RESULTADOS: Foram internados no período de estudo 495 recém-nascidos, com 129 óbitos (26,1%). No modelo final, permaneceram as variáveis uso de corticoterapia (HR 1,64; IC 95% 1,02-2,70), mal formação congênita (HR 1,93; IC 95% 1,05-2,88), muito baixo peso ao nascer (HR 4,28; IC 95% 2,79-6,57) e escores de Apgar menores que sete no1º min (HR 1,87; IC 95% 1,19-2,93) e no 5º min (HR 1,74; IC 95% 1,05-2,88) e as variáveis fototerapia (HR 0.34; IC 95% 0,22-0,53) e entubação traqueal (HR 2,28; IC 95% 1,41-3,70). CONCLUSÃO: Foram identificados fatores basicamente ligados ao recém-nascido e à internação (exceto terapia com corticóide) destacando um possível fator protetor da fototerapia e o risco do recém-nascido com muito baixo peso. |
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