Teste de permeabilidade de vias aéreas pré-extubação: comparação entre três métodos em ventilação espontânea
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000300007 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O teste de permeabilidade avalia obstrução de via aérea superior e é classicamente realizado em modo assistido-controlado de ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi analisar este teste em ventilação espontânea, através de três diferentes métodos e compará-los. MÉTODO: Vinte pacientes intubados foram submetidos a três diferentes formas do teste de permeabilidade, todos em ventilação espontânea: com o ventilômetro e o paciente conectado ao ventilador (teste 1); através do display do ventilador mecânico (teste 2); e com o ventilômetro e o paciente desconectado do ventilador (teste 3). O vazamento ao redor do tubo traqueal (TT) foi definido como a porcentagem decorrente da diferença entre o volume-corrente inspirado (balonete insuflado) e expirado (balonete desinsuflado). Foram avaliadas as diferenças entre os três testes, bem como correlacionado a porcentagem de vazamento entre os testes com três variáveis: pressão do balonete, diâmetro do TT e tempo de intubação. RESULTADOS: Houve diferença significativa (p < 0,05) de vazamento entre os testes 1 e 2 em relação ao teste 3 no geral e relacionado à intubação, com período inferior a 48h e pressão de balonete abaixo de 20 cmH2O. Em relação ao diâmetro do tubo, houve diferença apenas entre os testes 2 e 3 para tubos de 8,5 mm. CONCLUSÕES: O teste de permeabilidade em ventilação espontânea parece ser mais fidedigno quando realizado com o paciente conectado ao ventilador mecânico, mas novos estudos devem ser realizados para a determinação da real contribuição do teste em ventilação espontânea para a predição de edema de laringe. |
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Teste de permeabilidade de vias aéreas pré-extubação: comparação entre três métodos em ventilação espontâneaEdema laríngeointubação traquealventilação artificialtestes de função respiratóriateste de vazamento do baloneteJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O teste de permeabilidade avalia obstrução de via aérea superior e é classicamente realizado em modo assistido-controlado de ventilação mecânica. O objetivo deste estudo foi analisar este teste em ventilação espontânea, através de três diferentes métodos e compará-los. MÉTODO: Vinte pacientes intubados foram submetidos a três diferentes formas do teste de permeabilidade, todos em ventilação espontânea: com o ventilômetro e o paciente conectado ao ventilador (teste 1); através do display do ventilador mecânico (teste 2); e com o ventilômetro e o paciente desconectado do ventilador (teste 3). O vazamento ao redor do tubo traqueal (TT) foi definido como a porcentagem decorrente da diferença entre o volume-corrente inspirado (balonete insuflado) e expirado (balonete desinsuflado). Foram avaliadas as diferenças entre os três testes, bem como correlacionado a porcentagem de vazamento entre os testes com três variáveis: pressão do balonete, diâmetro do TT e tempo de intubação. RESULTADOS: Houve diferença significativa (p < 0,05) de vazamento entre os testes 1 e 2 em relação ao teste 3 no geral e relacionado à intubação, com período inferior a 48h e pressão de balonete abaixo de 20 cmH2O. Em relação ao diâmetro do tubo, houve diferença apenas entre os testes 2 e 3 para tubos de 8,5 mm. CONCLUSÕES: O teste de permeabilidade em ventilação espontânea parece ser mais fidedigno quando realizado com o paciente conectado ao ventilador mecânico, mas novos estudos devem ser realizados para a determinação da real contribuição do teste em ventilação espontânea para a predição de edema de laringe.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2007-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2007000300007Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.19 n.3 2007reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2007000300007info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Samantha da SilvaFigueiredo,Luciana Castilho deGuedes,Cristina Aparecida VelosoAraújo,Sebastiãopor2007-11-30T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2007000300007Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2007-11-30T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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