Intubação orotraqueal: avaliação do conhecimento médico e das práticas clínicas adotadas em unidades de terapia intensiva
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2010000200002 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar o conhecimento médico sobre as técnicas de intubação e identificar as práticas mais realizadas. MÉTODOS: Estudo prospectivo, envolvendo três diferentes unidades de terapia intensiva de um hospital universitário: da anestesiologia (ANEST), da pneumologia (PNEUMO) e do pronto socorro (PS). Todos os médicos que trabalham nessas unidades e que concordaram em participar do estudo, responderam um questionário contendo dados demográficos e questões sobre intubação orotraqueal. RESULTADOS: Foram obtidos 85 questionários (90,42% dos médicos). ANEST teve maior média de idade (p = 0,001), com 43,5% sendo intensivistas. Foi referido uso da associação hipnótico e opióide (97,6%) e pré oxigenação (91,8%), mas apenas 44,6% referiram utilização de coxim suboccipital, sem diferença entre as UTIs. Na ANEST, referiu-se maior uso de bloqueador neuromuscular (p < 0,000) e maior cuidado com estômago cheio (p = 0,002). O conhecimento sobre sequência rápida foi restrito (nota média - 2,20 ± 0,89, com p = 0,6 entre as unidades de terapia intensiva. A manobra de Sellick era conhecida por (97,6%), mas 72% usaram-na inapropriadamente. CONCLUSÕES: O conhecimento médico sobre intubação orotraqueal em terapia intensiva não é satisfatório, mesmo entre profissionais qualificados para tal procedimento. É necessário avaliar se há concordância entre as respostas dos questionários e as práticas clínicas efetivamente adotadas. |
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