Farmacocinética da micafungina em pacientes tratados com oxigenação por membrana extracorpórea: um estudo observacional prospectivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: López-Sánchez,Marta
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Moreno-Puigdollers,Ignacio, Rubio-López,Maria Isabel, Zarragoikoetxea-Jauregui,Iratxe, Vicente-Guillén,Rosario, Argente-Navarro,Maria Pilar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000200277
Resumo: RESUMO Objetivo: Determinar os níveis plasmáticos e o comportamento farmacocinético da micafungina em pacientes tratados com oxigenação por membrana extracorpórea. Métodos: As amostras foram colhidas por meio de pontos de acesso antes e depois da membrana, em dois hospitais espanhóis de nível terciário. Os momentos para o cálculo das curvas farmacocinéticas foram antes da administração do fármaco, e 1, 3, 5, 8, 18 e 24 horas após o início da infusão nos dias 1 e 4 de tratamento. Calcularam-se a área sob a curva, a depuração do fármaco, o volume de distribuição e a meia-vida plasmática por meio de análise farmacocinética não compartimental. Resultados: Os valores farmacocinéticos analisados no primeiro e quarto dias de tratamento não mostram qualquer diferença de concentração entre amostras colhidas antes da membrana e após a membrana, e o comportamento farmacocinético foi similar na vigência de diferentes falências de órgãos. A área sob a curva antes da membrana no dia 1 foi de 62,1 (IC95% 52,8 - 73,4) e a área sob a curva após a membrana nesse mesmo dia foi de 63,4 (IC95% 52,4 - 76,7), com p = 0,625. A área sob a curva antes da membrana no dia 4 foi de 102,4 (IC95% 84,7 - 142,8), enquanto a área sob a curva após a membrana nesse mesmo dia foi de 100,9 (IC95% 78,2 - 138,8), com p = 0,843. Conclusão: Os parâmetros farmacocinéticos da micafungina não foram alterados significantemente.
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