Monitorização hemodinâmica em unidade de terapia intensiva: uma perspectiva do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000400360 |
Resumo: | Objetivo: No Brasil, não há dados sobre as preferências do intensivista em relação aos métodos de monitorização hemodinâmica. Este estudo procurou identificar os métodos utilizados por intensivistas nacionais, as variáveis hemodinâmicas por eles consideradas importantes, as diferenças regionais, as razões para escolha de um determinado método, o emprego de protocolos e treinamento continuado. Métodos: Intensivistas nacionais foram convidados a responder um questionário em formato eletrônico durante três eventos de medicina intensiva e, posteriormente, por meio do portal da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, entre março e outubro de 2009. Foram pesquisados dados demográficos e aspectos relacionados às preferências do entrevistado em relação à monitorização hemodinâmica. Resultados: Responderam ao questionário 211 profissionais. Nos hospitais privados, foi evidenciada maior disponibilidade de recursos de monitorização hemodinâmica do que nas instituições públicas. O cateter de artéria pulmonar foi considerado o mais fidedigno por 56,9%, seguido do ecocardiograma, com 22,3%. O débito cardíaco foi considerado a variável mais importante. Outras variáveis também julgadas relevantes foram débito cardíaco, saturação de oxigênio venoso misto/saturação de oxigênio venoso central, pressão de oclusão da artéria pulmonar e volume diastólico final do ventrículo direito. O ecocardiograma foi apontado como o método mais utilizado (64,5%), seguido pelo cateter de artéria pulmonar (49,3%). Apenas metade dos entrevistados utilizava protocolos de tratamento e 25% trabalhava com programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica. Conclusão: A monitorização hemodinâmica é mais disponível nas unidades de terapia intensiva de instituições privadas do Brasil. O ecocardiograma foi apontado como método de monitorização mais utilizado, porém o cateter de artéria pulmonar permanece o mais confiável. A implantação de protocolos de tratamento e de programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica no Brasil ainda é insuficiente. |
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