Comportamento dos achados de ultrassonografia pulmonar durante tentativa de respiração espontânea
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000300279 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Investigar potencial associação entre a presença de linhas B e a falha do desmame. Métodos: Foram inscritos 57 pacientes elegíveis para liberação da ventilação. Excluíram-se pacientes com traqueostomia. Realizou-se avaliação ultrassonográfica pulmonar de seis zonas torácicas imediatamente antes e após o final da tentativa de respiração espontânea. Definiu-se a predominância de linhas B como qualquer perfil com padrão B bilateral anterior. Os pacientes foram seguidos por 48 horas após a extubação. Resultados: Foram extubados com sucesso 38 pacientes; 11 tiveram falha da tentativa de respiração espontânea; e 8 necessitaram de reintubação dentro de 48 horas após extubados. No início da tentativa com peça T, já se observava padrão B ou consolidação nas regiões posterior e inferior dos pulmões em mais de metade dos indivíduos, que permaneceram não aeradas ao final da tentativa. Observou-se certa tendência à perda da aeração pulmonar durante a tentativa de respiração espontânea apenas no grupo com falha da tentativa de respiração espontânea (p = 0,07), assim como maior predominância de padrão B ao final da tentativa (p = 0,01). Conclusão: A perda de aeração pulmonar durante a tentativa de respiração espontânea em áreas pulmonares não dependentes foi demonstrada em pacientes que tiveram falha do desmame. |
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Comportamento dos achados de ultrassonografia pulmonar durante tentativa de respiração espontâneaDesmame do respiradorRespiração artificialUltrassonografiaInsuficiência respiratóriaEdema pulmonarRESUMO Objetivo: Investigar potencial associação entre a presença de linhas B e a falha do desmame. Métodos: Foram inscritos 57 pacientes elegíveis para liberação da ventilação. Excluíram-se pacientes com traqueostomia. Realizou-se avaliação ultrassonográfica pulmonar de seis zonas torácicas imediatamente antes e após o final da tentativa de respiração espontânea. Definiu-se a predominância de linhas B como qualquer perfil com padrão B bilateral anterior. Os pacientes foram seguidos por 48 horas após a extubação. Resultados: Foram extubados com sucesso 38 pacientes; 11 tiveram falha da tentativa de respiração espontânea; e 8 necessitaram de reintubação dentro de 48 horas após extubados. No início da tentativa com peça T, já se observava padrão B ou consolidação nas regiões posterior e inferior dos pulmões em mais de metade dos indivíduos, que permaneceram não aeradas ao final da tentativa. Observou-se certa tendência à perda da aeração pulmonar durante a tentativa de respiração espontânea apenas no grupo com falha da tentativa de respiração espontânea (p = 0,07), assim como maior predominância de padrão B ao final da tentativa (p = 0,01). Conclusão: A perda de aeração pulmonar durante a tentativa de respiração espontânea em áreas pulmonares não dependentes foi demonstrada em pacientes que tiveram falha do desmame.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000300279Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.29 n.3 2017reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20170038info:eu-repo/semantics/openAccessAntonio,Ana Carolina PeçanhaTeixeira,CassianoCastro,Priscylla SouzaSavi,AugustoMaccari,Juçara GasparettoOliveira,Roselaine PinheiroKnorst,Marli Mariapor2017-10-24T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2017000300279Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2017-10-24T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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