Caracterização das prescrições medicamentosas em unidade de terapia intensiva adulto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardinal,Leandro dos Santos Maciel
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Matos,Vanessa Terezinha Gubert de, Resende,Glenda Mara Sousa, Toffoli-Kadri,Mônica Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000200009
Resumo: OBJETIVO: Caracterizar as prescrições medicamentosas em unidade de terapia intensiva adulto em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo unicêntrico, observacional, descritivo, transversal realizado em unidade de terapia intensiva adulto geral. A população foi constituída por todos os pacientes internados na unidade no período de janeiro a março de 2011. Foi verificada a presença dos seguintes itens na prescrição: nome do medicamento (genérico, comercial ou abreviatura), concentração, forma farmacêutica, posologia, via de administração, nome e registro do paciente na instituição, clínica e leito de internação, nome, número do conselho e assinatura do prescritor e data. Quantificou-se a porcentagem de medicamentos prescritos pertencentes à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde e Guia Farmacoterapêutico do Núcleo Hospital Universitário. Os medicamentos foram classificados com base no sistema Anatomical Therapeutic Chemical níveis 1 e 2. RESULTADOS: Foram analisadas 844 prescrições de 72 pacientes com média de idade de 59,04 ± 21,80, sendo 54,92% do gênero feminino. O número médio de prescrições por paciente foi 11,72 ± 11,68. O total de medicamentos prescritos foi de 12.052. Destes, 9.571(79,41%) foram prescritos pela denominação genérica. A forma farmacêutica foi a informação mais ausente na descrição dos medicamentos (8.829/73,26%). A concentração dos medicamentos foi descrita para 7.231 (60%) dos medicamentos. As informações sobre o prescritor e paciente estiveram presentes em mais de 96% das prescrições. Os medicamentos prescritos foram classificados em 13 grupos terapêuticos e 55 subgrupos. Entre os subgrupos mais prescritos, destacaram-se os antibacterianos de uso sistêmico. CONCLUSÃO: A maioria das informações analisadas esteve presente nas prescrições. Porém, dados sobre concentração e forma farmacêutica dos fármacos faltaram em grande parte das prescrições. A caracterização das mesmas nas diferentes unidades hospitalares é imprescindível para a elaboração de estratégias que visem minimizar os problemas relacionados ao uso de medicamentos.
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