Exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica na unidade de terapia intensiva: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida na alta e após 3 meses de seguimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana,Renata Cristina Teixeira Pinto
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Pincelli,Mariangela Pimentel, Pizzichini,Emílio, Silva,André Pacheco, Manes,Joice, Marconi,Tatiana Dias, Steidle,Leila John Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000100047
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar aspectos clínicos e funcionais, assim como qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica após receberem alta da unidade de terapia intensiva à qual foram admitidos por insuficiência respiratória aguda. Métodos: Estudo prospectivo que incluiu pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica admitidos a duas unidades de terapia intensiva entre dezembro de 2010 e agosto de 2011, e que foram avaliados em três visitas após a alta da unidade de terapia intensiva. Incluíram-se 31 pacientes e, destes, 20 pacientes completaram o seguimento de 3 meses. Resultados: Ocorreu melhora significante dos seguintes aspectos: volume expiratório forçado em 1 segundo (L) (1,1/1,4/1,4; p = 0,019), Teste de Caminhada de 6 Minutos (m) (- /232,8/272,6; p = 0,04), escore BODE (7,5/5,0/3,8; p = 0,001), cognição avaliada com uso da escala Mini Mental State Examination (21/23,5/23,5; p = 0,008) e qualidade de vida avaliada pelo Saint George Respiratory Questionnaire (63,3/56,8/51; p = 0,02). A diferença média no escore total foi de 12,3 (entre as visitas um e três). Observaram-se diferenças clínicas importantes em relação ao escore de sintomas (18,8), escore de atividades (5,2) e escore de impacto (14,3). A maior parte dos participantes (80%) relatou que aceitaria uma nova admissão à unidade de terapia intensiva. Conclusão: Apesar da gravidade da doença, ao final do terceiro mês ocorreu uma significativa melhora clínica, funcional e de qualidade de vida. A maior parte dos pacientes aceitaria submeter-se a uma nova internação na unidade de terapia intensiva.
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