Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares,Rita Chelly Felix
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Vieira,Ariane Sá, Uchoa,Ligia Vieira, Peixoto Júnior,Arnaldo Aires, Meneses,Francisco Albano de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000200002
Resumo: JUSTIFICATICA E OBJETIVOS: O prognóstico dos pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI) tem relação com sua gravidade nos momentos que precedem a internação. O objetivo deste estudo foi avaliar a gravidade dos pacientes 12, 24 e 72h antes da admissão na UTI, bem como qual o parâmetro mais prevalente nesses pacientes e correlacionar o Modified Early Warning Score (MEWS) no pré-UTI com o desfecho (sobrevivência versus óbito), respectivo. MÉTODO: Análise retrospectiva de 65 pacientes, nas 72 horas que antecederam a admissão na UTI, no perío-do de julho a outubro de 2006. RESULTADOS: O APACHE II médio foi 22,2 ± 7,9 pontos, a mortalidade real de 54,6% e a taxa de mortalidade padronizada foi 1,24. O MEWS médio foi 3,7 ± 0,2; 4,0 ± 0,2 e 5,1 ± 0,2 pontos, calculado 72, 48 e 24h antes da admissão na UTI, respectivamente. Registrou-se um percentual crescente de pacientes com MEWS > 3 pontos nas 72, 48 e 24h antes da admissão - 43,8%, 59,4% e 73,4%, respectivamente. Dentre os parâmetros fisiológicos, a freqüência respiratória foi a que mais contribuiu para a pontuação do MEWS. A mortalidade foi maior entre os pacientes com MEWS > 3 pontos já 72 horas antes da admissão. Entre os pacientes que faleceram, verificou-se um aumento significativo no MEWS médio, 24 horas antes da admissão à UTI (em relação ao registrado, 72 horas antes), fato não identificado nos sobreviventes. CONCLUSÕES: O MEWS identificou com fidelidade a gravidade dos pacientes admitidos na UTI, sugerindo ser um escore confiável à aplicação nas instancias que precedem a UTI.
id AMIB-1_e2b9ed93ceee072f377ac3d81f1c1cbd
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2008000200002
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensivacuidados intensivosepidemiologiaescore de gravidadepredição de mortalidadeJUSTIFICATICA E OBJETIVOS: O prognóstico dos pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI) tem relação com sua gravidade nos momentos que precedem a internação. O objetivo deste estudo foi avaliar a gravidade dos pacientes 12, 24 e 72h antes da admissão na UTI, bem como qual o parâmetro mais prevalente nesses pacientes e correlacionar o Modified Early Warning Score (MEWS) no pré-UTI com o desfecho (sobrevivência versus óbito), respectivo. MÉTODO: Análise retrospectiva de 65 pacientes, nas 72 horas que antecederam a admissão na UTI, no perío-do de julho a outubro de 2006. RESULTADOS: O APACHE II médio foi 22,2 ± 7,9 pontos, a mortalidade real de 54,6% e a taxa de mortalidade padronizada foi 1,24. O MEWS médio foi 3,7 ± 0,2; 4,0 ± 0,2 e 5,1 ± 0,2 pontos, calculado 72, 48 e 24h antes da admissão na UTI, respectivamente. Registrou-se um percentual crescente de pacientes com MEWS > 3 pontos nas 72, 48 e 24h antes da admissão - 43,8%, 59,4% e 73,4%, respectivamente. Dentre os parâmetros fisiológicos, a freqüência respiratória foi a que mais contribuiu para a pontuação do MEWS. A mortalidade foi maior entre os pacientes com MEWS > 3 pontos já 72 horas antes da admissão. Entre os pacientes que faleceram, verificou-se um aumento significativo no MEWS médio, 24 horas antes da admissão à UTI (em relação ao registrado, 72 horas antes), fato não identificado nos sobreviventes. CONCLUSÕES: O MEWS identificou com fidelidade a gravidade dos pacientes admitidos na UTI, sugerindo ser um escore confiável à aplicação nas instancias que precedem a UTI.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2008-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000200002Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.20 n.2 2008reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2008000200002info:eu-repo/semantics/openAccessTavares,Rita Chelly FelixVieira,Ariane SáUchoa,Ligia VieiraPeixoto Júnior,Arnaldo AiresMeneses,Francisco Albano depor2008-07-15T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2008000200002Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2008-07-15T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
title Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
spellingShingle Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
Tavares,Rita Chelly Felix
cuidados intensivos
epidemiologia
escore de gravidade
predição de mortalidade
title_short Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
title_full Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
title_fullStr Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
title_full_unstemmed Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
title_sort Validação de um escore de alerta precoce pré-admissão na unidade de terapia intensiva
author Tavares,Rita Chelly Felix
author_facet Tavares,Rita Chelly Felix
Vieira,Ariane Sá
Uchoa,Ligia Vieira
Peixoto Júnior,Arnaldo Aires
Meneses,Francisco Albano de
author_role author
author2 Vieira,Ariane Sá
Uchoa,Ligia Vieira
Peixoto Júnior,Arnaldo Aires
Meneses,Francisco Albano de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Tavares,Rita Chelly Felix
Vieira,Ariane Sá
Uchoa,Ligia Vieira
Peixoto Júnior,Arnaldo Aires
Meneses,Francisco Albano de
dc.subject.por.fl_str_mv cuidados intensivos
epidemiologia
escore de gravidade
predição de mortalidade
topic cuidados intensivos
epidemiologia
escore de gravidade
predição de mortalidade
description JUSTIFICATICA E OBJETIVOS: O prognóstico dos pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI) tem relação com sua gravidade nos momentos que precedem a internação. O objetivo deste estudo foi avaliar a gravidade dos pacientes 12, 24 e 72h antes da admissão na UTI, bem como qual o parâmetro mais prevalente nesses pacientes e correlacionar o Modified Early Warning Score (MEWS) no pré-UTI com o desfecho (sobrevivência versus óbito), respectivo. MÉTODO: Análise retrospectiva de 65 pacientes, nas 72 horas que antecederam a admissão na UTI, no perío-do de julho a outubro de 2006. RESULTADOS: O APACHE II médio foi 22,2 ± 7,9 pontos, a mortalidade real de 54,6% e a taxa de mortalidade padronizada foi 1,24. O MEWS médio foi 3,7 ± 0,2; 4,0 ± 0,2 e 5,1 ± 0,2 pontos, calculado 72, 48 e 24h antes da admissão na UTI, respectivamente. Registrou-se um percentual crescente de pacientes com MEWS > 3 pontos nas 72, 48 e 24h antes da admissão - 43,8%, 59,4% e 73,4%, respectivamente. Dentre os parâmetros fisiológicos, a freqüência respiratória foi a que mais contribuiu para a pontuação do MEWS. A mortalidade foi maior entre os pacientes com MEWS > 3 pontos já 72 horas antes da admissão. Entre os pacientes que faleceram, verificou-se um aumento significativo no MEWS médio, 24 horas antes da admissão à UTI (em relação ao registrado, 72 horas antes), fato não identificado nos sobreviventes. CONCLUSÕES: O MEWS identificou com fidelidade a gravidade dos pacientes admitidos na UTI, sugerindo ser um escore confiável à aplicação nas instancias que precedem a UTI.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000200002
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000200002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-507X2008000200002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.20 n.2 2008
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212856869421056