Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal. Métodos: Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas. Conclusão: Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor). |
id |
AMIB-1_ebd8d36e3d2b807e4052db05c491ba4f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-507X2020000100066 |
network_acronym_str |
AMIB-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreasDorMedição da dorSucçãoRecém-nascido prematuroInquéritos e questionáriosReprodutibilidade dos testesRESUMO Objetivo: Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal. Métodos: Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas. Conclusão: Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor).Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2020-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.1 2020reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20200011info:eu-repo/semantics/openAccessGimenez,Isabelle LeandroRodrigues,Rafaella FintelmanOliveira,Marcella Campos de FariaSantos,Beatriz Alves RezendeArakaki,Vanessa da Silva Neves MoreiraSantos,Rosana Silva dosPeres,Rodrigo TostaSant’Anna,Clemax CoutoFerreira,Halina Cidrinipor2020-04-29T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2020000100066Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2020-04-29T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
title |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
spellingShingle |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas Gimenez,Isabelle Leandro Dor Medição da dor Sucção Recém-nascido prematuro Inquéritos e questionários Reprodutibilidade dos testes |
title_short |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
title_full |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
title_fullStr |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
title_full_unstemmed |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
title_sort |
Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas |
author |
Gimenez,Isabelle Leandro |
author_facet |
Gimenez,Isabelle Leandro Rodrigues,Rafaella Fintelman Oliveira,Marcella Campos de Faria Santos,Beatriz Alves Rezende Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira Santos,Rosana Silva dos Peres,Rodrigo Tosta Sant’Anna,Clemax Couto Ferreira,Halina Cidrini |
author_role |
author |
author2 |
Rodrigues,Rafaella Fintelman Oliveira,Marcella Campos de Faria Santos,Beatriz Alves Rezende Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira Santos,Rosana Silva dos Peres,Rodrigo Tosta Sant’Anna,Clemax Couto Ferreira,Halina Cidrini |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gimenez,Isabelle Leandro Rodrigues,Rafaella Fintelman Oliveira,Marcella Campos de Faria Santos,Beatriz Alves Rezende Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira Santos,Rosana Silva dos Peres,Rodrigo Tosta Sant’Anna,Clemax Couto Ferreira,Halina Cidrini |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dor Medição da dor Sucção Recém-nascido prematuro Inquéritos e questionários Reprodutibilidade dos testes |
topic |
Dor Medição da dor Sucção Recém-nascido prematuro Inquéritos e questionários Reprodutibilidade dos testes |
description |
RESUMO Objetivo: Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal. Métodos: Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas. Conclusão: Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor). |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.5935/0103-507x.20200011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.1 2020 reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online) instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) instacron:AMIB |
instname_str |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
instacron_str |
AMIB |
institution |
AMIB |
reponame_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
collection |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
repository.mail.fl_str_mv |
diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br |
_version_ |
1754212866973499392 |