Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gimenez,Isabelle Leandro
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Rodrigues,Rafaella Fintelman, Oliveira,Marcella Campos de Faria, Santos,Beatriz Alves Rezende, Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira, Santos,Rosana Silva dos, Peres,Rodrigo Tosta, Sant’Anna,Clemax Couto, Ferreira,Halina Cidrini
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal. Métodos: Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas. Conclusão: Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor).
id AMIB-1_ebd8d36e3d2b807e4052db05c491ba4f
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2020000100066
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreasDorMedição da dorSucçãoRecém-nascido prematuroInquéritos e questionáriosReprodutibilidade dos testesRESUMO Objetivo: Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal. Métodos: Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas. Conclusão: Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor).Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2020-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.1 2020reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20200011info:eu-repo/semantics/openAccessGimenez,Isabelle LeandroRodrigues,Rafaella FintelmanOliveira,Marcella Campos de FariaSantos,Beatriz Alves RezendeArakaki,Vanessa da Silva Neves MoreiraSantos,Rosana Silva dosPeres,Rodrigo TostaSant’Anna,Clemax CoutoFerreira,Halina Cidrinipor2020-04-29T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2020000100066Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2020-04-29T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
title Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
spellingShingle Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
Gimenez,Isabelle Leandro
Dor
Medição da dor
Sucção
Recém-nascido prematuro
Inquéritos e questionários
Reprodutibilidade dos testes
title_short Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
title_full Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
title_fullStr Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
title_full_unstemmed Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
title_sort Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas
author Gimenez,Isabelle Leandro
author_facet Gimenez,Isabelle Leandro
Rodrigues,Rafaella Fintelman
Oliveira,Marcella Campos de Faria
Santos,Beatriz Alves Rezende
Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira
Santos,Rosana Silva dos
Peres,Rodrigo Tosta
Sant’Anna,Clemax Couto
Ferreira,Halina Cidrini
author_role author
author2 Rodrigues,Rafaella Fintelman
Oliveira,Marcella Campos de Faria
Santos,Beatriz Alves Rezende
Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira
Santos,Rosana Silva dos
Peres,Rodrigo Tosta
Sant’Anna,Clemax Couto
Ferreira,Halina Cidrini
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gimenez,Isabelle Leandro
Rodrigues,Rafaella Fintelman
Oliveira,Marcella Campos de Faria
Santos,Beatriz Alves Rezende
Arakaki,Vanessa da Silva Neves Moreira
Santos,Rosana Silva dos
Peres,Rodrigo Tosta
Sant’Anna,Clemax Couto
Ferreira,Halina Cidrini
dc.subject.por.fl_str_mv Dor
Medição da dor
Sucção
Recém-nascido prematuro
Inquéritos e questionários
Reprodutibilidade dos testes
topic Dor
Medição da dor
Sucção
Recém-nascido prematuro
Inquéritos e questionários
Reprodutibilidade dos testes
description RESUMO Objetivo: Avaliar temporalmente o estímulo doloroso em prematuros com o uso de três escalas de mensuração de dor neonatal. Métodos: Foram observados 83 prematuros durante a aspiração de vias aéreas por três avaliadores (E1, E2 e E3) utilizando três escalas de avaliação da dor (Neonatal Facial Coding System - NFCS; Neonatal Infant Pain Scale - NIPS; e Premature Infant Pain Profile - PIPP) em cinco momentos: T1 (antes da aspiração de vias aéreas), T2 (durante a aspiração de vias aéreas), T3 (1 minuto após a aspiração de vias aéreas), T4 (3 minutos após a aspiração de vias aéreas) e T5 (5 minutos após a aspiração de vias aéreas). Utilizaram-se o Light’s Kappa (concordância entre examinadores e entre as escalas em cada tempo) e teste de McNemar (comparação entre os tempos), considerando-se p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre T1 e T2 para os três examinadores nas três escalas. Em T3, observou-se dor em 22,9%/E1, 28,9%/E2 e 24,1%/E3 de acordo com a NFCS; 22,9%/E1, 21,7%/E2 e 16,9%/E3, conforme a NIPS e 49,4%/E1, 53,9%/E2 e 47%/E3 considerando a PIPP dos prematuros. Houve diferença entre T1 e T3 nas três escalas, exceto para dois examinadores na PIPP (E2: p = 0,15/ E3: p = 0,17). Ao comparar T4 e T5 ao T1, não houve diferença em nenhuma das três escalas. Conclusão: Os prematuros necessitaram de pelo menos 3 minutos para retornarem ao seu estado inicial de repouso (sem dor).
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000100066
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507x.20200011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.32 n.1 2020
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212866973499392