GLOBALIZAÇÃO, DESTERRITORIALIZAÇÃO E RETERRITORIALIZAÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ANPEGE (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/6601 |
Resumo: | Um dos preconceitos mais freqüentes sobre a globalização é que homogeneíza o planeta, idéia alimentada pela difusão mundial de alguns produtos e por uma certa convergência dos modos de vida, ou mais exatamente pela disseminação daqueles do “centro”. É parcialmente verdadeiro, porém, ao mesmo tempo a globalização cria ou aprofunda diferenças entre países e regiões, entre os territórios que se beneficiam dela e os que são excluídos, entre territórios “vencedores” e “perdedores”. É necessário, contudo guardar-se de ver apenas, nesta reavaliação dos territórios que formam o planeta, um episódio mais de “ciclos” econômicos que o mundo já conheceu com os progressos das técnicas ou dos fluxos e refluxos dos impérios. O território não é uma simples base de apoio, contendo recursos inventariados para sempre, ele é também uma produção social, que os seus habitantes (ou outros) podem transformar e tornar mais — ou menos — atrativo e competitivo. É, portanto também um desafio, um espaço a conquistar ou defender, e um trunfo (mais ou menos valioso) que os atores que o controlam podem usar, com mais ou menos talento, no grande jogo da globalização. |
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