NOVOS NEXOS ENTRE OS CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ANPEGE (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/6489 |
Resumo: | No período atual, a divisão territorial do trabalho hegemônica se pauta sobre conteúdos intensivos em técnica, informação e finanças, ou seja, sobre as variáveis determinantes da globalização. Essas mesmas variáveis têm se tornado, contudo, progressivamente dominantes, na medida em que atingem e remodelam as demais divisões territoriais do trabalho: os circuitos inferior e superior marginal. Enquanto divisões do trabalho concorrentes e complementares, as atividades urbanas, exercidas por grupos com variados graus de tecnologia, capital e organização, podem ser vistas como um “circuito superior”, com sua respectiva porção marginal, e um “circuito inferior”. Quando estes conteúdos são altos, trata-se do circuito superior; quando são baixos, trata-se do circuito inferior. Nos dias de hoje, há uma expansão substancial do circuito inferior nas maiores cidades brasileiras. No entanto, para além desta expansão quantitativa, verifica-se também uma intensa renovação de suas dinâmicas e de suas relações com o circuito superior, haja vista a crescente difusão e assimilação das possibilidades da época atual entre os atores não hegemônicos. |
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NOVOS NEXOS ENTRE OS CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA NAS METRÓPOLES BRASILEIRASNo período atual, a divisão territorial do trabalho hegemônica se pauta sobre conteúdos intensivos em técnica, informação e finanças, ou seja, sobre as variáveis determinantes da globalização. Essas mesmas variáveis têm se tornado, contudo, progressivamente dominantes, na medida em que atingem e remodelam as demais divisões territoriais do trabalho: os circuitos inferior e superior marginal. Enquanto divisões do trabalho concorrentes e complementares, as atividades urbanas, exercidas por grupos com variados graus de tecnologia, capital e organização, podem ser vistas como um “circuito superior”, com sua respectiva porção marginal, e um “circuito inferior”. Quando estes conteúdos são altos, trata-se do circuito superior; quando são baixos, trata-se do circuito inferior. Nos dias de hoje, há uma expansão substancial do circuito inferior nas maiores cidades brasileiras. No entanto, para além desta expansão quantitativa, verifica-se também uma intensa renovação de suas dinâmicas e de suas relações com o circuito superior, haja vista a crescente difusão e assimilação das possibilidades da época atual entre os atores não hegemônicos.Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)2017-07-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/648910.5418/RA2013.0911.0003Revista da ANPEGE; v. 9 n. 11 (2013); 29-41Revista da ANPEGE; Vol. 9 No. 11 (2013); 29-411679-768X10.5418/ra2013.v9i11reponame:Revista da ANPEGE (Online)instname:Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)instacron:ANPEGEporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/6489/3470Copyright (c) 2017 Revista da ANPEGEinfo:eu-repo/semantics/openAccessMontenegro, Mariana Regitz2018-02-10T17:35:28Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6489Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpegePUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/oairevanpege@gmail.com||revanpege@gmail.com2317-60241679-768Xopendoar:2018-02-10T17:35:28Revista da ANPEGE (Online) - Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)false |
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