REVOLUÇÃO, VOLTAS E REVESES: TEMPORALIDADE E PODER EM CUBA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092017000100505 |
Resumo: | Este artigo discute a polissemia e o valor político do termo “revolução” como categoria da prática em Cuba e analisa a temporalidade e a historicidade que esse termo – ubíquo e fetichizado nesse país – pressupõe e ajuda a produzir. Sustentando que a temporalidade da “revolução” em Cuba é marcada mais pela repetição que por uma teleologia, o artigo desenvolve dois argumentos inter-relacionados. Primeiro, o uso dessa palavra-chave tem contribuído para a conformidade política e para a manutenção do socialismo em Cuba; segundo, a historicidade subjacente ao uso generalizado do termo “revolução” em Cuba estabelece uma relação íntima entre passado e presente e produz uma temporalidade altamente heterogênea e repleta de conteúdo simbólico. Esta noção de temporalidade põe em questão a ideia predominante nos estudos contemporâneos do nacionalismo, nos quais este conceito está ligado a um tempo homogêneo e vazio. |
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