Por que carreiras políticas na esquerda e na direita não são iguais? Recrutamento legislativo em Brasil, Chile e Uruguai
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092007000200008 |
Resumo: | Este artigo pretende oferecer uma explanação para diferentes padrões de recrutamento legislativo, associando modelos de carreiras políticas, baseados em recursos personalizados ou partidários, às diferentes estratégias partidárias de seleção dos candidatos, de acordo com [1] posição ideológica, [2] tempo da existência de cada organização; e, [3]mobilização de recursos sociais individuais ou coletivos das organizações e de associações sociais. Nesta perspectiva, partidos de esquerda apresentariam composição social mais pluralista, bem como vínculos partidários mais duráveis e prévios ao ingresso na carreira política. Em contraste, estruturas tradicionais recrutam seus candidatos baseados em capital eleitoral pessoal e carreiras construídas previamente e fora das organizações partidárias. Finalmente, a idade dos diferentes partidos representa uma variável relevante para a definição de padrões das carreiras políticas: partidos dotados de longevidade temporal seriam mais capazes impor trajetórias endógenas a seus candidatos. |
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Por que carreiras políticas na esquerda e na direita não são iguais? Recrutamento legislativo em Brasil, Chile e UruguaiRecrutamento legislativoCarreiras políticasPartidosEleiçõesPolítica comparadaEste artigo pretende oferecer uma explanação para diferentes padrões de recrutamento legislativo, associando modelos de carreiras políticas, baseados em recursos personalizados ou partidários, às diferentes estratégias partidárias de seleção dos candidatos, de acordo com [1] posição ideológica, [2] tempo da existência de cada organização; e, [3]mobilização de recursos sociais individuais ou coletivos das organizações e de associações sociais. Nesta perspectiva, partidos de esquerda apresentariam composição social mais pluralista, bem como vínculos partidários mais duráveis e prévios ao ingresso na carreira política. Em contraste, estruturas tradicionais recrutam seus candidatos baseados em capital eleitoral pessoal e carreiras construídas previamente e fora das organizações partidárias. Finalmente, a idade dos diferentes partidos representa uma variável relevante para a definição de padrões das carreiras políticas: partidos dotados de longevidade temporal seriam mais capazes impor trajetórias endógenas a seus candidatos.Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092007000200008Revista Brasileira de Ciências Sociais v.22 n.64 2007reponame:Revista Brasileira de Ciências Sociaisinstname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)instacron:ANPOCS10.1590/S0102-69092007000200008info:eu-repo/semantics/openAccessMarenco,AndréSerna,Miguelpor2008-01-18T00:00:00Zoai:scielo:S0102-69092007000200008Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rbcsoc/iaboutj.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||anpocs@anpocs.org.br1806-90530102-6909opendoar:2008-01-18T00:00Revista Brasileira de Ciências Sociais - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)false |
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