Por que carreiras políticas na esquerda e na direita não são iguais? Recrutamento legislativo em Brasil, Chile e Uruguai

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marenco,André
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Serna,Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências Sociais
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092007000200008
Resumo: Este artigo pretende oferecer uma explanação para diferentes padrões de recrutamento legislativo, associando modelos de carreiras políticas, baseados em recursos personalizados ou partidários, às diferentes estratégias partidárias de seleção dos candidatos, de acordo com [1] posição ideológica, [2] tempo da existência de cada organização; e, [3]mobilização de recursos sociais individuais ou coletivos das organizações e de associações sociais. Nesta perspectiva, partidos de esquerda apresentariam composição social mais pluralista, bem como vínculos partidários mais duráveis e prévios ao ingresso na carreira política. Em contraste, estruturas tradicionais recrutam seus candidatos baseados em capital eleitoral pessoal e carreiras construídas previamente e fora das organizações partidárias. Finalmente, a idade dos diferentes partidos representa uma variável relevante para a definição de padrões das carreiras políticas: partidos dotados de longevidade temporal seriam mais capazes impor trajetórias endógenas a seus candidatos.
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