COMUNIDADE E DEMOCRACIA NA SOCIOLOGIA DE T. LYNN SMITH E JOSÉ ARTHUR RIOS
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092017000300511 |
Resumo: | RESUMO O artigo investiga, de um ângulo transnacional, a dimensão político-normativa inerente às reflexões sociológicas de caráter prático sobre o Brasil desenvolvidas pelos sociólogos rurais T. Lynn Smith e José Arthur Rios nos anos de 1940 e 1950. Suas propostas de intervenção, apontando para a reforma das estruturas sociais do campo e a multiplicação de formas de associativismo civil no país, foram gestadas em um momento em que o tema do desenvolvimento emerge com força no cenário global. Argumentamos que as sociologias de Smith e Rios se põem em continuidade com as teses de Oliveira Vianna acerca do insolidarismo e do peso do latifúndio na formação social brasileira, embora se articulem a estas de modo tenso ao visarem à efetivação da democracia política no país. Com base em textos-chaves dos sociólogos, e de fontes que lançam luzes sobre suas trajetórias, contextualizamos a produção intelectual de ambos, analisando igualmente o conteúdo de suas ideias e os diálogos travados com o pensamento social no Brasil. |
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COMUNIDADE E DEMOCRACIA NA SOCIOLOGIA DE T. LYNN SMITH E JOSÉ ARTHUR RIOSA história das ciências sociaisPensamento social brasileiroDemocraciaDesenvolvimento comunitárioT. Lynn SmithJosé Arthur RiosRESUMO O artigo investiga, de um ângulo transnacional, a dimensão político-normativa inerente às reflexões sociológicas de caráter prático sobre o Brasil desenvolvidas pelos sociólogos rurais T. Lynn Smith e José Arthur Rios nos anos de 1940 e 1950. Suas propostas de intervenção, apontando para a reforma das estruturas sociais do campo e a multiplicação de formas de associativismo civil no país, foram gestadas em um momento em que o tema do desenvolvimento emerge com força no cenário global. Argumentamos que as sociologias de Smith e Rios se põem em continuidade com as teses de Oliveira Vianna acerca do insolidarismo e do peso do latifúndio na formação social brasileira, embora se articulem a estas de modo tenso ao visarem à efetivação da democracia política no país. Com base em textos-chaves dos sociólogos, e de fontes que lançam luzes sobre suas trajetórias, contextualizamos a produção intelectual de ambos, analisando igualmente o conteúdo de suas ideias e os diálogos travados com o pensamento social no Brasil.Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092017000300511Revista Brasileira de Ciências Sociais v.32 n.95 2017reponame:Revista Brasileira de Ciências Sociaisinstname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)instacron:ANPOCS10.17666/329516/2017info:eu-repo/semantics/openAccessLopes,Thiago da CostaMaio,Marcos Chorpor2017-10-16T00:00:00Zoai:scielo:S0102-69092017000300511Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rbcsoc/iaboutj.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||anpocs@anpocs.org.br1806-90530102-6909opendoar:2017-10-16T00:00Revista Brasileira de Ciências Sociais - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)false |
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