Governança e política educacional: a agenda recente do banco mundial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092003000200007 |
Resumo: | Na última década, a agenda de políticas do Banco Mundial deslocou-se do ajuste estrutural e das reformas macroeconômicas para reformas do setor público com vistas à "boa governança" e ao empowerment da sociedade civil. O objetivo deste artigo entender a rationale propriamente política da nova agenda do Banco Mundial, no que diz respeito a aspectos de capacidade institucional, participação e melhora das condições sociais. O argumento desenvolvido é que o Banco Mundial passou a reconhecer de forma mais clara que o sucesso de seu modelo de desenvolvimento dependia de profundos processos de engenharia política e social. Enfatizando a melhora das condições sociais e o fortalecimento da sociedade civil, as reformas dos serviços sociais pregadas pelo Banco Mundial têm o propósito de construir um amplo consenso, contribuindo para promover a estabilidade política e o capitalismo de livre-mercado. Nesse sentido, apesar da retórica do Banco de "desenvolvimento apolítico", as referidas reformas implicam uma preferência normativa por atributos específicos de variantes do modelo de democracia dos países desenvolvidos do Ocidente. |
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