Migrações, cultura científica e empreendedorismo: lições do desenvolvimento industrial inglês do século XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092015000100043 |
Resumo: | Ao reconstruir o processo que no século XIX levou a economia inglesa a ampliar sua capacidade de produção industrial e agrícola em escala nunca antes vista, Max Weber incidentalmente chamou a atenção para o fato de ter se estabelecido, então, um inédito vínculo entre a atividade industrial e a atividade científica. Tanto o modo como esse vínculo se estabeleceu quanto o papel crucial que ele veio a desempenhar são hoje temas estudados pelos historiadores econômicos sem que se dê, entretanto, a devida atenção ao peso decisivo da presença de imigrantes no cenário científico inglês. O estabelecimento desse vínculo é usualmente atribuído ao fato de a Inglaterra ter desenvolvido, desde o início do século XVIII, uma cultura científica peculiar. Argumento que foi em razão da presença de “homens de ciência” alemães e escoceses que a Inglaterra foi capaz de desenvolver, somente no século XIX, a cultura científica condizente com seu desenvolvimento industrial. Meu foco recai sobre a importância do químico alemão Justus Von Liebig e do reformador educacional escocês Henry Brougham. |
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