DISCRIMINAÇÃO DE COR E PRECONCEITO RACIAL. TALCOTT PARSONS E HERBERT BLUMER A PARTIR DAS RELAÇÕES RACIAIS DOS ESTADOS UNIDOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092019000100505 |
Resumo: | Neste artigo, analiso as interpretações de Talcott Parsons e de Herbert Blumer acerca das relações raciais dos Estados Unidos. Busco compreender as implicações teóricas e políticas de dois termos centrais para essas interpretações: “discriminação de cor”, no caso de Parsons, e “preconceito racial”, no caso de Blumer. Argumento que os sociólogos escolheram esses termos porque eles são mais compatíveis com suas ferramentas teóricas, as quais possuem pontos de partida metodologicamente opostos. Como resultado, essas ferramentas os levaram a criar realidades sociais consideravelmente diferentes entre si, ainda que a partir de um mesmo fenômeno. Em minha argumentação, ganha importância a tentativa de Jonathan H. Turner de aproximar, na metade da década de 1970, o estrutural-funcionalismo de Parsons ao interacionismo simbólico de Blumer. Tal tentativa, cabe registrar, gerou um dos embates mais acalorados das Ciências Sociais contemporâneas. |
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Neste artigo, analiso as interpretações de Talcott Parsons e de Herbert Blumer acerca das relações raciais dos Estados Unidos. Busco compreender as implicações teóricas e políticas de dois termos centrais para essas interpretações: “discriminação de cor”, no caso de Parsons, e “preconceito racial”, no caso de Blumer. Argumento que os sociólogos escolheram esses termos porque eles são mais compatíveis com suas ferramentas teóricas, as quais possuem pontos de partida metodologicamente opostos. Como resultado, essas ferramentas os levaram a criar realidades sociais consideravelmente diferentes entre si, ainda que a partir de um mesmo fenômeno. Em minha argumentação, ganha importância a tentativa de Jonathan H. Turner de aproximar, na metade da década de 1970, o estrutural-funcionalismo de Parsons ao interacionismo simbólico de Blumer. Tal tentativa, cabe registrar, gerou um dos embates mais acalorados das Ciências Sociais contemporâneas. |
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