João José Cochofel e a recusa do imaginário simbolista/decadentista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Texto Poético |
Texto Completo: | https://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/153 |
Resumo: | O trabalho ora apresentado objetiva a análise de composições de Sol de Agosto, do poeta coimbrão João José Cochofel, a fim de refletir sobre seu diálogo com a poética do Simbolismo/Decadentismo português e de outros países como a França. Livro importante para a poesia lusitana, surgido no início dos anos 40, pouca crítica (embora com nomes de peso como Eduardo Lourenço e Fernando Guimarães) atenta para o fato de que a lírica de Cochofel rompe com resquícios do lirismo simbolista em voga ainda no século XX (bem como com a eloquência presencista). O fato é que o autor foi membro do grupo neo-realista português, e fatores problemáticos surgem quando se pensa na poesia de uma tendência literária tão engajada. Porém, Cochofel, exatamente ao afirmar sua lírica do concreto e baseada nos sentidos, e ao negar o imaginário simbolista/decadentista, consegue ser o maior poeta da vertente, excedendo os limites do discurso teórico, crítico e literário do grupo ao qual pertenceu. |
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João José Cochofel e a recusa do imaginário simbolista/decadentistaO trabalho ora apresentado objetiva a análise de composições de Sol de Agosto, do poeta coimbrão João José Cochofel, a fim de refletir sobre seu diálogo com a poética do Simbolismo/Decadentismo português e de outros países como a França. Livro importante para a poesia lusitana, surgido no início dos anos 40, pouca crítica (embora com nomes de peso como Eduardo Lourenço e Fernando Guimarães) atenta para o fato de que a lírica de Cochofel rompe com resquícios do lirismo simbolista em voga ainda no século XX (bem como com a eloquência presencista). O fato é que o autor foi membro do grupo neo-realista português, e fatores problemáticos surgem quando se pensa na poesia de uma tendência literária tão engajada. Porém, Cochofel, exatamente ao afirmar sua lírica do concreto e baseada nos sentidos, e ao negar o imaginário simbolista/decadentista, consegue ser o maior poeta da vertente, excedendo os limites do discurso teórico, crítico e literário do grupo ao qual pertenceu. GT Teoria do Texto Poético ANPOLL2014-05-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/15310.25094/rtp.2009n6a153Texto Poético; v. 5 n. 6 (2009)1808-5385reponame:Texto Poéticoinstname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)instacron:Anpollporhttps://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/153/151GAMA, Chimena Barros dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-06-08T08:04:10Zoai:ojs.textopoetico.emnuvens.com.br:article/153Revistahttp://revistatextopoetico.com.br/index.php/rtpPUBhttps://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/oai||solfiuza@gmail.com|| idafalves@gmail.com1808-53851808-5385opendoar:2017-06-08T08:04:10Texto Poético - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)false |
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