Uma forma fixamente aberta: Introdução ao gênero da “Época Gregório de Matos”
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Texto Poético |
Texto Completo: | https://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/323 |
Resumo: | Este artigo pretende tecer algumas notas introdutórias sobre a forma poética da sátira baiana atribuída a Gregório de Matos, enfocando nos elementos que a compõem e realçando o aspecto mimético presente nos poemas dessa época, que se amparam na reciclagem de uma série de coordenadas traçadas nos manuais retórico-poéticos de autoridades legitimadas pela tradição seiscentista. Buscaremos, nesse sentido, assinalar que, para maior amplificação dos efeitos de leitura da poesia satírica, é preciso considerá-la a partir da clave das convenções que formam o gênero. Recusaremos, a priori, como fórmula interpretativa a chave subjetivista da produção poética dos românticos que pressupõe, no ato da leitura, a consideração de procedimentos anacrônicos para avaliar o material de uma época antecedente. Far-se-á importante, ainda, discutir os procedimentos retórico-poéticos que fazem da sátira um aparelho de correção moral do período em questão e não espelho das paixões psicologizadas de um suposto autor dos poemas. Digno de nota será o enfoque na configuração dos destinatários da sátira enquanto tipos não psicológicos que se distinguem pelas capacidades intelectuais impregnadas de uma racionalidade também prevista pela convenção. Palavras-chave: Gregório de Matos. Sátira. Retórica. Poética. Convenção. |
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Uma forma fixamente aberta: Introdução ao gênero da “Época Gregório de Matos”Este artigo pretende tecer algumas notas introdutórias sobre a forma poética da sátira baiana atribuída a Gregório de Matos, enfocando nos elementos que a compõem e realçando o aspecto mimético presente nos poemas dessa época, que se amparam na reciclagem de uma série de coordenadas traçadas nos manuais retórico-poéticos de autoridades legitimadas pela tradição seiscentista. Buscaremos, nesse sentido, assinalar que, para maior amplificação dos efeitos de leitura da poesia satírica, é preciso considerá-la a partir da clave das convenções que formam o gênero. Recusaremos, a priori, como fórmula interpretativa a chave subjetivista da produção poética dos românticos que pressupõe, no ato da leitura, a consideração de procedimentos anacrônicos para avaliar o material de uma época antecedente. Far-se-á importante, ainda, discutir os procedimentos retórico-poéticos que fazem da sátira um aparelho de correção moral do período em questão e não espelho das paixões psicologizadas de um suposto autor dos poemas. Digno de nota será o enfoque na configuração dos destinatários da sátira enquanto tipos não psicológicos que se distinguem pelas capacidades intelectuais impregnadas de uma racionalidade também prevista pela convenção. Palavras-chave: Gregório de Matos. Sátira. Retórica. Poética. Convenção. GT Teoria do Texto Poético ANPOLL2016-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/32310.25094/rtp.2015n19a323Texto Poético; v. 11 n. 19 (2015); 11-401808-5385reponame:Texto Poéticoinstname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)instacron:Anpollporhttps://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/323/332Copyright (c) 2016 Revista Texto Poéticoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSILVA, Felipe Lima daOLIVEIRA, Ana Lúcia Machado de2017-06-08T07:59:37Zoai:ojs.textopoetico.emnuvens.com.br:article/323Revistahttp://revistatextopoetico.com.br/index.php/rtpPUBhttps://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/oai||solfiuza@gmail.com|| idafalves@gmail.com1808-53851808-5385opendoar:2017-06-08T07:59:37Texto Poético - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)false |
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