Espetros de Orpheu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vecchi, Roberto
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da ANPOLL (Online)
Texto Completo: https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/863
Resumo: Várias são as formas com que se articularam as mitologias da modernidade provocadas pela experiência do Orpheu. No entanto, há uma dimensão menos evidente que é a espetralidade de Orpheuque se conjugou ao longo do século XX como uma sombra intermitente condicionando momentos estéticos e críticos de diferente natureza, às vezes até em contradição recíproca.  Talvez se possa pensar numa teoria do espetro sustentada pela própria dinâmica do Orpheu, onde a natureza anfibológica do espetro -ao mesmo tempo presente e ausente, vivo e morto- atua a partir de uma resistência ou uma força que marcam sinais e sobrevivências, apesar de um fim nunca assumido e sempre adiado.  Orpheuinscreve-se assim plenamente naquela “hantologie” pensada por Derrida a partir do célebre começo do Manifesto do Partido comunista de Marx. Porque, também no Orpheu, o que está em jogo é a ontologia do espetro: a repetição e a primeira vez. Como é inegável, a espetralidade do Orpheu 3, retorno fracassado do mito moderno de Orpheu, anúncio recorrente e impossível de um reaparição fantasmática que se realiza só na dimensão crítica e conceptual do póstumo (como resto sobrevivente).  This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License. 
id ANPOLL-2_2ee594180459983f20fb9ca8d6d8f705
oai_identifier_str oai:ojs.revistadaanpoll.emnuvens.com.br:article/863
network_acronym_str ANPOLL-2
network_name_str Revista da ANPOLL (Online)
repository_id_str
spelling Espetros de OrpheuOrpheu 3EspetroPessoaDerridaVárias são as formas com que se articularam as mitologias da modernidade provocadas pela experiência do Orpheu. No entanto, há uma dimensão menos evidente que é a espetralidade de Orpheuque se conjugou ao longo do século XX como uma sombra intermitente condicionando momentos estéticos e críticos de diferente natureza, às vezes até em contradição recíproca.  Talvez se possa pensar numa teoria do espetro sustentada pela própria dinâmica do Orpheu, onde a natureza anfibológica do espetro -ao mesmo tempo presente e ausente, vivo e morto- atua a partir de uma resistência ou uma força que marcam sinais e sobrevivências, apesar de um fim nunca assumido e sempre adiado.  Orpheuinscreve-se assim plenamente naquela “hantologie” pensada por Derrida a partir do célebre começo do Manifesto do Partido comunista de Marx. Porque, também no Orpheu, o que está em jogo é a ontologia do espetro: a repetição e a primeira vez. Como é inegável, a espetralidade do Orpheu 3, retorno fracassado do mito moderno de Orpheu, anúncio recorrente e impossível de um reaparição fantasmática que se realiza só na dimensão crítica e conceptual do póstumo (como resto sobrevivente).  This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License. ANPOLL2015-11-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/86310.18309/anp.v1i38.863Revista da Anpoll; Vol. 1 No. 38 (2015): Estudos Literários; 202-210Revista da Anpoll; v. 1 n. 38 (2015): Estudos Literários; 202-2101982-78301414-7564reponame:Revista da ANPOLL (Online)instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)instacron:ANPOLLporhttps://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/863/818Vecchi, Robertoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-04-09T18:13:39Zoai:ojs.revistadaanpoll.emnuvens.com.br:article/863Revistahttps://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/indexONGhttps://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/oairevistadaanpoll@gmail.com1982-78301414-7564opendoar:2023-01-13T09:48:38.359417Revista da ANPOLL (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)false
dc.title.none.fl_str_mv Espetros de Orpheu
title Espetros de Orpheu
spellingShingle Espetros de Orpheu
Vecchi, Roberto
Orpheu 3
Espetro
Pessoa
Derrida
title_short Espetros de Orpheu
title_full Espetros de Orpheu
title_fullStr Espetros de Orpheu
title_full_unstemmed Espetros de Orpheu
title_sort Espetros de Orpheu
author Vecchi, Roberto
author_facet Vecchi, Roberto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vecchi, Roberto
dc.subject.por.fl_str_mv Orpheu 3
Espetro
Pessoa
Derrida
topic Orpheu 3
Espetro
Pessoa
Derrida
description Várias são as formas com que se articularam as mitologias da modernidade provocadas pela experiência do Orpheu. No entanto, há uma dimensão menos evidente que é a espetralidade de Orpheuque se conjugou ao longo do século XX como uma sombra intermitente condicionando momentos estéticos e críticos de diferente natureza, às vezes até em contradição recíproca.  Talvez se possa pensar numa teoria do espetro sustentada pela própria dinâmica do Orpheu, onde a natureza anfibológica do espetro -ao mesmo tempo presente e ausente, vivo e morto- atua a partir de uma resistência ou uma força que marcam sinais e sobrevivências, apesar de um fim nunca assumido e sempre adiado.  Orpheuinscreve-se assim plenamente naquela “hantologie” pensada por Derrida a partir do célebre começo do Manifesto do Partido comunista de Marx. Porque, também no Orpheu, o que está em jogo é a ontologia do espetro: a repetição e a primeira vez. Como é inegável, a espetralidade do Orpheu 3, retorno fracassado do mito moderno de Orpheu, anúncio recorrente e impossível de um reaparição fantasmática que se realiza só na dimensão crítica e conceptual do póstumo (como resto sobrevivente).  This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License. 
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-11-28
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/863
10.18309/anp.v1i38.863
url https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/863
identifier_str_mv 10.18309/anp.v1i38.863
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/863/818
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ANPOLL
publisher.none.fl_str_mv ANPOLL
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Anpoll; Vol. 1 No. 38 (2015): Estudos Literários; 202-210
Revista da Anpoll; v. 1 n. 38 (2015): Estudos Literários; 202-210
1982-7830
1414-7564
reponame:Revista da ANPOLL (Online)
instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)
instacron:ANPOLL
instname_str Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)
instacron_str ANPOLL
institution ANPOLL
reponame_str Revista da ANPOLL (Online)
collection Revista da ANPOLL (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista da ANPOLL (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL)
repository.mail.fl_str_mv revistadaanpoll@gmail.com
_version_ 1797051178947706880