Espetros de Orpheu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ANPOLL (Online) |
Texto Completo: | https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/863 |
Resumo: | Várias são as formas com que se articularam as mitologias da modernidade provocadas pela experiência do Orpheu. No entanto, há uma dimensão menos evidente que é a espetralidade de Orpheuque se conjugou ao longo do século XX como uma sombra intermitente condicionando momentos estéticos e críticos de diferente natureza, às vezes até em contradição recíproca. Talvez se possa pensar numa teoria do espetro sustentada pela própria dinâmica do Orpheu, onde a natureza anfibológica do espetro -ao mesmo tempo presente e ausente, vivo e morto- atua a partir de uma resistência ou uma força que marcam sinais e sobrevivências, apesar de um fim nunca assumido e sempre adiado. Orpheuinscreve-se assim plenamente naquela “hantologie” pensada por Derrida a partir do célebre começo do Manifesto do Partido comunista de Marx. Porque, também no Orpheu, o que está em jogo é a ontologia do espetro: a repetição e a primeira vez. Como é inegável, a espetralidade do Orpheu 3, retorno fracassado do mito moderno de Orpheu, anúncio recorrente e impossível de um reaparição fantasmática que se realiza só na dimensão crítica e conceptual do póstumo (como resto sobrevivente). This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License. |
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Revista da Anpoll; Vol. 1 No. 38 (2015): Estudos Literários; 202-210 Revista da Anpoll; v. 1 n. 38 (2015): Estudos Literários; 202-210 1982-7830 1414-7564 reponame:Revista da ANPOLL (Online) instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL) instacron:ANPOLL |
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