Antecedentes Psicossociais e Organizacionais do Compartilhamento de Conhecimento no Ambiente de Trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreno,Valter
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cavazotte,Flávia, Dutra,Janicélio Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552020000400283
Resumo: RESUMO Objetivo: este artigo propõe e avalia um modelo causal sobre compartilhamento de conhecimento entre pares no ambiente de trabalho. O modelo proposto, integrado à Teoria do Comportamento Planejado, inclui fatores psicossociais (liderança transformacional, identificação com o grupo de trabalho, e entendimento compartilhado) e organizacionais (oportunidades e formalização de processos de compartilhamento de conhecimento) como antecedentes das atitudes do indivíduo, de sua percepção sobre normas subjetivas associadas a seu grupo e seu supervisor direto, e de sua intenção e comportamento efetivo de compartilhamento de conhecimento. Métodos: o modelo foi testado estatisticamente com técnicas de modelagem de equações estruturais, a partir de dados fornecidos por 131 funcionários da área de atendimento ao cliente de uma grande empresa brasileira de telecomunicações. Resultados: os resultados indicam que os elementos psicossociais avaliados têm forte influência nas atitudes e práticas de compartilhamento de conhecimento entre pares. As hipóteses associadas ao controle comportamental não foram comprovadas. Além disso, a intenção de compartilhar conhecimento não parece ser afetada pelas normas subjetivas associadas ao supervisor direto do indivíduo, e sim apenas pelas relacionadas a seu grupo. Conclusões: a proximidade cognitiva entre os membros do grupo, refletida na percepção do indivíduo de entendimento compartilhado com seu grupo de trabalho, foi um elemento importante na formação de atitudes favoráveis ao compartilhamento de conhecimento. Adicionalmente, indivíduos com maior identificação com o seu grupo tenderam a ter atitudes mais positivas em relação ao compartilhamento de seus conhecimentos. Essa atitude tende a ser mais positiva quando o supervisor direto do indivíduo adota um estilo de liderança mais transformacional. A influência dos líderes parece se estender desde a formação de uma cultura de troca de conhecimento no grupo e difusão de princípios que estimulam essa troca, até a viabilização de oportunidades por meio de uma gestão ativa da difusão de conhecimento nas equipes.
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