Trabalho, violência e sexualidade: estudo de lésbicas, travestis e transexuais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carrieri,Alexandre de Pádua
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Souza,Eloisio Moulin de, Aguiar,Ana Rosa Camillo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552014000100006
Resumo: Este artigo estuda as violências simbólicas e interpessoais, vivenciadas na sociedade e no trabalho, dirigidas a lésbicas, travestis e transexuais. Contudo, para cumprir seu intento, foi preciso analisar as violências vivenciadas pelos sujeitos da pesquisa em seu contexto social mais amplo, envolvendo aspectos familiares, dentre outros, ampliando-se também a análise para além do trabalho formal. Foram entrevistados sessenta e cinco sujeitos, utilizando-se também a técnica de diário de campo para produção de dados. A análise foi realizada por meio da técnica de Análise Crítica do Discurso (ACD), utilizando-se Fairclough (1992, 1995) como principal referência para análise. Conclui-se que os entrevistados sofrem diversas formas de violência simbólica, fruto das dominações simbólicas que se instauram de forma particular em cada um dos grupos estudados. As violências interpessoais vivenciadas no trabalho têm relações estreitas com as formas de violências simbólicas relacionadas a cada grupo, e ocorrem com maior intensidade contra os travestis, pois estão mais propensos e sujeitos a sofrerem violência interpessoal por meio de agressões físicas, fato que coloca em risco a integridade física e a vida dos travestis.
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