"O sangue da mocidade está correndo": a classe política e seus filhos enfrentam os militares em 1968
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de história (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882014000100003 |
Resumo: | No Brasil, o ano de 1968 é lembrado pelos confrontos violentos entre o movimento estudantil e o regime militar. O artigo sustenta que não é possível entender a crise de 1968 sem levar em conta um grupo ignorado pela maioria dos estudos - os políticos civis que eram ligados aos estudantes por laços de classe social e sangue. Cada vez mais decepcionados após 4 anos de regime militar autoritário que havia tirado várias das suas prerrogativas, muitos políticos se enfureceram ao ver a repressão violenta contra manifestantes estudantis, juntaram-se a passeatas e defenderam os estudantes em ações e palavras. Esse apoio a estudantes esquerdistas, que culminou nos discursos de Márcio Moreira Alves atacando as Forças Armadas, criaram divergências irreconciliáveis entre políticos e militares, levando à decretação do Ato Institucional nº 5, em dezembro. |
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