Inquisição, religiosidade e transformações culturais: a sinagoga das mulheres e a sobrevivência do judaísmo feminino no Brasil colonial - Nordeste, séculos XVI-XVII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assis,Angelo Adriano Faria de
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de história (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882002000100004
Resumo: A visitação do Santo Ofício ao Nordeste açucareiro entre 1591e 1595 traria à tona os conflitos sociais e a disputa de interesses entre cristãos velhos e novos. Principais delatados, os neoconversos tornam-se figuras centrais das acusações feitas à mesa e vítimas em potencial das generalizações sobre seu suposto comportamento criptojudaico, acusados das mais diversas heresias. Dentre os delatados, chama a atenção o significativo número de mulheres, baluartes da resistência judaica, difusoras de sua cultura e tradições para as novas gerações. Responsáveis pelo ambiente doméstico, seriam as grandes propagadoras do judaísmo secreto e diminuto que se tornara possível após as proibições de livre crença no mundo português a partir de 1497, e a instauração da Inquisição, em 1536, quando os lares passaram a representar papel preponderante para a divulgação e sobrevivência das tradições dos filhos de Israel.
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