Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de história (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882002000100007 |
Resumo: | Este artigo analisa o recrutamento de escravos para as forças patriotas durante a guerra pela independência brasileira na Bahia (1822 a 1823) e faz uma distinção entre os recrutamentos de escravos e de homens livres e libertos de cor, freqüentemente confundidos. O alistamento de escravos durante esse conflito foi uma medida improvisada pelo comandante brasileiro, e não havia promessas de liberdade para os escravos. Depois do conflito, o governo brasileiro mandou alforriar os escravos que serviram, compensando seus donos. Ao mesmo tempo, autoridades lidaram com a grande quantidade de homens de cor alistados durante a guerra, contraste marcante à fileira principalmente branca do final da época colonial. A participação de soldados libertos no Levante dos Periquitos de 1824 serviu de pretexto para deportá-los, e também soldados não-brancos, da guarnição baiana. Dessa maneira, autoridades restauraram a demarcação entre escravo e soldado, obscurecida de forma inaceitável durante a guerra. |
id |
ANPUH-1_b01a15bab11938db8287c125396fc8cb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-01882002000100007 |
network_acronym_str |
ANPUH-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de história (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahiaindependênciaescravidãorecrutamento militarEste artigo analisa o recrutamento de escravos para as forças patriotas durante a guerra pela independência brasileira na Bahia (1822 a 1823) e faz uma distinção entre os recrutamentos de escravos e de homens livres e libertos de cor, freqüentemente confundidos. O alistamento de escravos durante esse conflito foi uma medida improvisada pelo comandante brasileiro, e não havia promessas de liberdade para os escravos. Depois do conflito, o governo brasileiro mandou alforriar os escravos que serviram, compensando seus donos. Ao mesmo tempo, autoridades lidaram com a grande quantidade de homens de cor alistados durante a guerra, contraste marcante à fileira principalmente branca do final da época colonial. A participação de soldados libertos no Levante dos Periquitos de 1824 serviu de pretexto para deportá-los, e também soldados não-brancos, da guarnição baiana. Dessa maneira, autoridades restauraram a demarcação entre escravo e soldado, obscurecida de forma inaceitável durante a guerra.Associação Nacional de História - ANPUH2002-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882002000100007Revista Brasileira de História v.22 n.43 2002reponame:Revista brasileira de história (Online)instname:Associação Nacional de História (ANPUH)instacron:ANPUH10.1590/S0102-01882002000100007info:eu-repo/semantics/openAccessKraay,Hendrikpor2015-11-24T00:00:00Zoai:scielo:S0102-01882002000100007Revistahttp://www.scielo.br/rbhhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbh@usp.br||secretaria@anpuh.org1806-93470102-0188opendoar:2015-11-24T00:00Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
title |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
spellingShingle |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia Kraay,Hendrik independência escravidão recrutamento militar |
title_short |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
title_full |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
title_fullStr |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
title_full_unstemmed |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
title_sort |
Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia |
author |
Kraay,Hendrik |
author_facet |
Kraay,Hendrik |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kraay,Hendrik |
dc.subject.por.fl_str_mv |
independência escravidão recrutamento militar |
topic |
independência escravidão recrutamento militar |
description |
Este artigo analisa o recrutamento de escravos para as forças patriotas durante a guerra pela independência brasileira na Bahia (1822 a 1823) e faz uma distinção entre os recrutamentos de escravos e de homens livres e libertos de cor, freqüentemente confundidos. O alistamento de escravos durante esse conflito foi uma medida improvisada pelo comandante brasileiro, e não havia promessas de liberdade para os escravos. Depois do conflito, o governo brasileiro mandou alforriar os escravos que serviram, compensando seus donos. Ao mesmo tempo, autoridades lidaram com a grande quantidade de homens de cor alistados durante a guerra, contraste marcante à fileira principalmente branca do final da época colonial. A participação de soldados libertos no Levante dos Periquitos de 1824 serviu de pretexto para deportá-los, e também soldados não-brancos, da guarnição baiana. Dessa maneira, autoridades restauraram a demarcação entre escravo e soldado, obscurecida de forma inaceitável durante a guerra. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882002000100007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882002000100007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-01882002000100007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Nacional de História - ANPUH |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Nacional de História - ANPUH |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de História v.22 n.43 2002 reponame:Revista brasileira de história (Online) instname:Associação Nacional de História (ANPUH) instacron:ANPUH |
instname_str |
Associação Nacional de História (ANPUH) |
instacron_str |
ANPUH |
institution |
ANPUH |
reponame_str |
Revista brasileira de história (Online) |
collection |
Revista brasileira de história (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH) |
repository.mail.fl_str_mv |
rbh@usp.br||secretaria@anpuh.org |
_version_ |
1754209070713143296 |